A
partir do dia 14 de junho, o Shopping Recife promoverá, através do seu braço
social, o Instituto Shopping Recife, uma ação beneficente que tem o objetivo de
ajudar e dar voz à causa dos raros. A novidade faz parte da nova campanha que
está sendo lançada pela Aliança de Mães e Famílias Raras (AMAR) e vai contar
com uma exposição fotográfica no mall, além de loja temporária para vender
camisas do projeto, cuja renda será destinada à instituição.
A
ação funcionará na 5ª etapa do mall, em frente à John John. As camisas da
campanha “Amar é para todos” poderão ser adquiridas por R$ 30, até o dia 14 de
julho. Toda a renda arrecadada será utilizada para ajudar a manter a ONG que
auxilia famílias, desde 2013, no repasse de doações de suplementos alimentares,
medicamentos, cadeira de rodas, fraldas, roupas e cestas básicas. Uma vez com a
peça, a AMAR convida a população para postar uma foto nas redes sociais
utilizando a hashtag #amaréparatodos como estratégia de fortalecer a ação.
“Atualmente,
temos 314 famílias cadastradas e um dos nossos objetivos é dizer à mãe que ela
não está sozinha. A busca pela inclusão tem sido um esforço permanente do
coletivo. Não só no movimento de incluir as crianças raras na sociedade, mas
também em seu sentido inverso: o de fazer a sociedade se envolver com essas
crianças”, ressalta a presidente da ONG, Pollyana Dias.
Somente
no Brasil, a AMAR registra que já são mais de 13 milhões de pessoas com doenças
raras. Números que vem ganhando cada vez mais destaque devido ao índice crescente
de casos de microcefalia em todo o país. A explosão de casos de bebês com a
doença, associada à infecção do zika vírus, jogou luz sobre essa realidade que
é, muitas vezes, invisível à população.
De
acordo com a presidente do Instituto Shopping Recife, Ione Costa, trabalhar a
inclusão por meio do acolhimento também é um dos pilares do instituto, que está
participando da construção desse projeto e ajudando a difundir a causa. “Muitas
vezes buscamos unir as pessoas apenas através da inclusão no âmbito profissional.
No entanto, muitas vezes, o que elas precisam é de reconhecimento”, afirma.
Imagens: Divulgação.
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