Recife
vai ganhar mais um espaço cultural, o Centro
Cultural e Museu Cais do Sertão Luiz Gonzaga. Será inaugurado,
no dia 13 de dezembro, a primeira parte do Museu Cais do Sertão, no Recife
Antigo. O projeto arquitetônico é baseado na história do povo do Sertão usando
como embasamento as músicas cantadas por Luiz Gonzaga, o Rei do Baião e uma das figuras mais
importantes para o povo Nordestino. No mesmo dia da inauguração Luiz Gonzaga
completaria 101 anos.
No
espaço o visitante vai conferir um ambiente projetado para abrigar experiências
sensoriais usando efeitos de luz e sombra, foi construindo no local com suas
águas e pedras, tipo uma piscina, como
referência ao Rio São Francisco, tão importante para o Sertanejo, tem ainda os jardins
sertanejos, muitos objetos estão previstos para fazer parte do lugar como: gibões
e chapéus, objetos de arte e religiosos,
instrumentos de trabalho do povo que vive no Sertão.
O
Museu será um dos mais modernos equipamentos culturais do Brasil com recursos tecnológicos e expositivos. Muitas surpresas
estão previstas para o visitante que for ao lugar para apreciar uma forma
diferente de observar nossa bela e rica
Cultura Nordestina.
O
local vai contar com 7,5 mil metros quadrados de área construída dividida por dois
módulos:
(Fonte: Assessoria de Imprensa do
Cais do Sertão)
Módulo 1:
Neste
local, de 2 mil m2, será instalado o Museu com modernos espaços para
conhecimento do Sertão e do Rei do Baião Luiz Gonzaga, através de acervo físico
e intervenções tecnológicas.
Módulo 2:
Corresponde
ao Centro Cultural com auditório, salas para oficinas, restaurante, café e
espaços de ambientação e convivência. A área total é de 5,5 mil m2. As obras
físicas têm previsão de inauguração no final de 2014.
Confira
abaixo os seis espaços presentes no Módulo 1 do Centro Cultural e
Museu
Cais do Sertão Luiz Gonzaga:
1. Praça – O Joazeiro e
a Sombra
Espaço
de acolhimento e convivência. Um grande joazeiro, árvore típica da caatinga,
trazida da Região, dará as boas-vindas aos visitantes.
2. Recepção/Acolhimento
3. A Coroa é o chapéu,
o centro é a sanfona
Vitrine
com objetos pessoais de Luiz Gonzaga, como sanfonas e trajes (chapéus,
perneiras, gibões) com os quais ele se apresentou ao longo da carreira.
4. Útero: o Sertão é o
Mundo
Sala
de espetáculo multimídia. Experiência coletiva, total e concentrada do Sertão.
Experiência audiovisual com oito minutos de duração que sintetiza e expressa
poeticamente a paisagem física e cultural do Sertão.
5. Armazém: O Mundo do
Sertão
Grande
espaço expositivo que apresenta as principais dimensões da vida no Sertão em
sete territórios temáticos, cada um com cerca de 70 m2.
Ocupar –
Grande maquete reproduzindo a Caatinga, seu relevo e bioma. Telas, vitrine e
estações interativas contam a história da ocupação do Sertão. Projeções e
animações revelam ao visitante aspectos inusitados da Geografia e História
do Sertão. Estações com conteúdos associados à Paleontologia, Arqueologia,
Ecologia, Colonização e Urbanização.
Viver –
A casa do transtempo: um labirinto de texturas que evoca a vida no Sertão.
Objetos de uso cotidiano, estrategicamente expostos e iluminados. Filme sobre
as casas sertanejas e as comidas do Sertão.
Trabalhar –
Exposição: a beleza dos instrumentos de trabalho. Exposição de cerca de
cinquenta ferramentas de trabalho do sertanejo, expostos com suporte
museográfico. Instalação: imagens e sons da feira. Multimídia:
Água –
viver com e viver sem.
Cantar –
Como o Sertão foi retratado na música e no cinema. A cadeia genética do baião.
Linha do tempo dinâmica, contando através de objetos raros e iconografia a
história da invenção do baião por Luiz Gonzaga e seus parceiros. O Sertão na
tela de cinema. Vitrine com roteiros originais do programa “No mundo do Baião”,
criado e estrelado por Luiz Gonzaga e Zé Dantas na Rádio Nacional. Túnel das
Origens: Projeção de imagem/som de cerca de dez artistas e músicos tradicionais
nordestinos (banda de pífanos, repentistas, cantadores de feira, cordelistas,
vaqueiros, cantadores de aboio, sanfoneiros, etc), mostrando as sonoridades
tradicionais que inspiraram a invenção do baião. Os novos baiões: Projeção
imagem/som de cerca de dez artistas e músicos contemporâneos que beberam na
fonte de Luiz Gonzaga e reinventaram o baião.
Criar –
Revelar o engenho e a arte da cultura material sertaneja, popular e erudita, em
sua riqueza e diversidade. Vitrines com exposição de objetos criados por
artesãos sertanejos, como Mestre Vitalino. O visitante poderá navegar virtual e
livremente por uma teia hipertextual com coleções de obras artísticas que
retratam o Sertão, sobre temas como paisagens naturais, cangaço, amor e festa,
cotidiano, trabalho, crenças, etc.
Crer –
Tematizar, de forma simbólica, o fervor religioso do Sertão – sua origem medieval,
seus misticismos. Estará dividido em dois mundos: é Deus e o Diabo na Terra do
Sol.
Migrar –
Estações multimídia trazem depoimentos de migrantes sertanejos, anônimos e
famosos, inclusive de Luiz Gonzaga. Dez monitores rodam filmes construídos a
partir de depoimentos e memória oral de migrantes sertanejos, nordestinos, que
contarão sua história de vida, compartilhando sua memória.
6. Caixa
Espaço
em que se revezam três diferentes experiências audiovisuais: Ói eu aqui de
novo: vida e obra de Luiz Gonzaga em vídeo; A Língua do Sertão: espetáculo de
luzes e sons.
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