Art. 1o: É instituído o Dia
Nacional da Língua Portuguesa a ser celebrado anualmente no dia 5 de novembro, em todo o território nacional.
A Língua Portuguesa é a 3ª língua mais falada
depois do Mandarim, chinês e do Inglês. Antes da descoberta portuguesa, no
Brasil tivemos o Tupi e o Guarani.
O português considerado
padrão é baseado no dialeto de Lisboa, Portugal. Em Portugal a variação de
dialetos não é muito grande.
O Português brasileiro varia do Europeu em
vários pontos, incluindo muitas diferenças nos sons, sotaques, e, além disso,
uma grande diferença na conjugação de alguns verbos e também na sintaxe.
O Português é a língua
oficial em sete países: Angola (10 milhões de habitantes), Brasil (152
milhões), Cabo Verde (346 mil), Guiné Bissau (1 milhão), Moçambique (15,3
milhões), Portugal (9,9 milhões) e São Tomé e Príncipe (126 mil).
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Um pouco mais de História para você....
História
da Língua Portuguesa
Fonte do texto:
Wikipédia
O português
desenvolveu-se na parte ocidental da Península Ibérica do latim falado trazido
pelos soldados romanos desde o século III a.C.. A língua começou a
diferenciar-se das outras línguas românicas depois da queda do Império Romano e
das invasões bárbaras no século V. Começou a ser usada em documentos escritos
cerca do século IX, e no século XV já se tinha tornado uma língua com uma
literatura rica.
Colonização
romana
Em 218 C., os romanos
conquistaram a parte ocidental da Península Ibérica, composta principalmente
pelas províncias romanas de Lusitânia e Galécia (atualmente, essa região
compreende as regiões centro-sul de Portugal e a recentemente constituída
euro-região Galiza-Norte de Portugal). Trouxeram com eles uma versão popular do
Latim, o Latim Vulgar, do qual se acredita que todas as línguas latinas
descendam e que contribuiu com cerca de 90% do léxico do português. Embora a
população da Península Ibérica tenha se estabelecido muito antes da colonização
romana, poucos traços das línguas nativas persistiram no português moderno. Os
únicos vestígios das línguas anteriores permanecem numa parte reduzida do
léxico e na toponímia da Galiza e Portugal.
Invasões
bárbaras
Entre 409 A.D. e 711,
enquanto o Império Romano entrava em colapso, a Península Ibérica foi invadida
por povos de origem germânica, conhecidos pelos romanos como bárbaros. Estes
bárbaros (principalmente os suevos e os visigodos) absorveram rapidamente a
cultura e língua romanas da península; contudo, e como as escolas romanas foram
encerradas, o latim foi libertado para começar a evoluir sozinho. Porque cada
tribo bárbara falava latim de maneira diferente, a uniformidade da península
rompeu-se, levando à formação de línguas bem diferentes (galaico-português ou
português medieval, espanhol e catalão). Acredita-se, em particular, que os
suevos sejam responsáveis pela diferenciação linguística dos portugueses e galegos
quando comparados com os castelhanos. É ainda, na época do reino Suevo que se
configuram os dias da semana proibindo-se os nomes romanos. As línguas
germânicas influenciaram particularmente o português em palavras ligadas à
guerra e violência, tais como "Guerra". As invasões deram-se em duas
ondas principais. A primeira com penetração dos chamados bárbaros e a
assimilação cultural Romana. Os "bárbaros" tiveram uma certa
"receptividade" a ponto de receber pequenas áreas de terra. Com o
passar do tempo, seus costumes, língua, etc. foram se perdendo, mesmo porque
não havia uma renovação do contingente de pessoas e o seu grupo era reduzido.
Uma segunda leva foi mais vagarosa, não teve os mesmos benefícios dos ganhos de
terra e teve seu contingente de pessoas aumentado devido a proximidade das
terras ocupadas com as fronteiras internas do Império Romano.
Invasão
dos mouros
Desde 711, com a
invasão dos mouros na península, o árabe foi adaptado como língua
administrativa nas regiões conquistadas. Contudo, a população continuou a falar
latim vulgar; logo que os mouros foram expulsos, a influência exercida na
língua foi pequena. O seu efeito principal está no léxico: o português moderno
ainda tem um grande número de palavras de origem árabe, especialmente relacionadas
com comida e agricultura, o que não tem equivalente noutras línguas latinas. A
influência árabe é também visível nos nomes de locais no sul do país, tais como
"Algarve" e "Alcácer do Sal". As palavras portuguesas que
comecem por al - são de origem árabe.
O
despertar da Língua Portuguesa
Já em época romana
existiram duas províncias diferenciadas no que seriam os territórios em que se
formou a língua portuguesa, a antiga província romana da Lusitânia e a
província da Galécia a norte. A língua portuguesa desenvolveu-se principalmente
no norte de Portugal e na Galiza, nos condados lucense, asturicense e
bracarense da província romana da Galécia coincidentes com o território
político do Reino Suevo, e só posteriormente, com a invasão da Reconquista e
que foi avançando pelo que atualmente é o centro-sul de Portugal. Porém, a
configuração atual da língua foi largamente influenciada por dialetos moçárabes
falados no sul, na Lusitânia. Por bastante tempo, o dialeto latino dessa
província romana e depois do Reino Suevo desenvolveu-se apenas como uma língua
falada, ficando o latim reservado para a língua escrita.
Os registros mais antigos de uma língua portuguesa distinta aparecem em documentos administrativos do século IX, mas com muitas frases em latim à mistura.
O vernáculo escrito passou gradualmente para uso geral nos séculos seguintes. Portugal tornou-se um país independente em 1143, com o rei D. Afonso I. A separação política entre Portugal e Galiza e Castela (mais tarde, Espanha) permitiu que os dois países desenvolvessem os seus latins vernáculos em direções opostas. Em 1290, o rei D. Dinis criava a primeira universidade portuguesa em Lisboa (o Estudo Geral) e decretou que o português, que então era chamado de "Língua vulgar" ou "Latim Vulgar" fosse usado em vez do Latim Clássico e conhecido como "Língua Portuguesa". Em 1296, o português é adotado pela Chancelaria Real. Usado agora não só em poesia, mas também quando escrevendo leis e nos notários.
Os registros mais antigos de uma língua portuguesa distinta aparecem em documentos administrativos do século IX, mas com muitas frases em latim à mistura.
O vernáculo escrito passou gradualmente para uso geral nos séculos seguintes. Portugal tornou-se um país independente em 1143, com o rei D. Afonso I. A separação política entre Portugal e Galiza e Castela (mais tarde, Espanha) permitiu que os dois países desenvolvessem os seus latins vernáculos em direções opostas. Em 1290, o rei D. Dinis criava a primeira universidade portuguesa em Lisboa (o Estudo Geral) e decretou que o português, que então era chamado de "Língua vulgar" ou "Latim Vulgar" fosse usado em vez do Latim Clássico e conhecido como "Língua Portuguesa". Em 1296, o português é adotado pela Chancelaria Real. Usado agora não só em poesia, mas também quando escrevendo leis e nos notários.
Até 1350, a língua Galaico-Portuguesa permaneceu apenas como língua nativa da Galiza e Portugal; mas pelo século XIV, o Português tornou-se uma língua madura com uma tradição literária riquíssima, e também foi adotado por muitos poetas Leoneses, Castelhanos, Aragoneses e Catalães. Durante essa época, a língua na Galiza começou a ser influenciada pelo Castelhano (basicamente o Espanhol moderno) e também se iniciou a introdução do espanhol como única forma de língua culta. Em Portugal a variante centro-meridional iniciou o caminho da modernização da língua tornando-se progressivamente por sua vez a variante de língua culta do País.
Os descobrimentos
portugueses
Entre os séculos XIV e
XVI, com os descobrimentos portugueses, a língua portuguesa espalhou-se por
muitas regiões da Ásia, África e América. Pelo século XVI tornou-se uma
"Língua Franca" na Ásia e África, usada não só pela administração
colonial e comércio, mas também para comunicação entre os oficiais locais e os
europeus de todas as nacionalidades. No Ceilão (actual Sri Lanka) vários reis
se tornaram falantes de português fluente, e os nobres normalmente adquiriram
nomes portugueses. O alastramento da língua foi ajudado por casamentos mistos
entre portugueses e as gentes locais (algo muito comum também noutras zonas do
mundo), e a sua associação com os esforços missionários católicos que levaram a
língua fosse chamada de "Cristão" em muitos locais. A língua
continuou popular mesmo com várias medidas contra ela levadas a cabo pelos
holandeses no Ceilão e Indonésia.
Algumas comunidades cristãs falantes de português na Índia, Sri Lanka, Malásia e Indonésia preservaram as suas línguas mesmo depois de se isolarem de Portugal, e desenvolveram-se pelos séculos em vários Crioulos portugueses. Também, muitas palavras portuguesas entraram no léxico de muitas outras línguas, tais como "sepatu" que vem de "sapato" em Indonésio, "keju" que significa "queijo" em Malaio e "meza" (de "mesa") em Swahili.
Algumas comunidades cristãs falantes de português na Índia, Sri Lanka, Malásia e Indonésia preservaram as suas línguas mesmo depois de se isolarem de Portugal, e desenvolveram-se pelos séculos em vários Crioulos portugueses. Também, muitas palavras portuguesas entraram no léxico de muitas outras línguas, tais como "sepatu" que vem de "sapato" em Indonésio, "keju" que significa "queijo" em Malaio e "meza" (de "mesa") em Swahili.
A renascença
Com a Renascença,
aumenta o número de palavras eruditas com origem no latim clássico e no grego
arcaico, o que aumenta a complexidade do português. O fim do "português
arcaico" é marcado com a publicação do Cancioneiro Geral de Garcia de
Resende, em 1516. Mas formas similares ao português arcaico é ainda falado por
muitas populações em São Tomé e Príncipe e no Brasil e Portugal rural.
Fonte para postagem:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_da_l%C3%ADngua_portuguesa
educarparacrescerhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_da_l%C3%ADngua_portuguesa
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