19 de novembro
Dia Internacional de Prevenção à Violência Sexual Contra Criança e Adolescente
Dia Internacional de Prevenção à Violência Sexual Contra Criança e Adolescente
Um
dos assuntos mais vinculados na mídia é referente à violência que crianças vêm
sofrendo. A violência física é um absurdo. Entretanto, a violência psicológica
que deixa marcas para o resto da vida, principalmente se a criança não for acompanhada por um
especialista, é muito mais complicada. A criança vem sofrendo com agressões até
mesmo por parte de pais ou parentes próximos, como é caso de avôs, tios, primos
e pessoas que fazem parte do círculo de amizade da família. A violência sexual sofrida por tantas
crianças brasileiras vem crescendo muito nos últimos anos.
De
acordo com informações da Organização Internacional do Trabalho
(OIT), no Brasil ocorrem, por ano, cerca de 100 mil
casos de abuso e exploração sexual de crianças e
adolescentes. No entanto, infelizmente, menos de 20% desses
casos chegam a ser notificadas pelas autoridades.
No dia 19 de novembro foi instituído o Dia Internacional de Prevenção à Violência Sexual Contra Criança e Adolescente. A data foi criada em 2000, e está ligada à outra muito importante: o Dia Internacional de Luta pelos Direitos da Criança, 20 de novembro, comemorado desde 1959. Em 1960 a Organização das Nações Unidas (ONU) oficializou a Declaração dos Direitos da Criança, por meio da Assembleia Geral das Nações Unidas.
No dia 19 de novembro foi instituído o Dia Internacional de Prevenção à Violência Sexual Contra Criança e Adolescente. A data foi criada em 2000, e está ligada à outra muito importante: o Dia Internacional de Luta pelos Direitos da Criança, 20 de novembro, comemorado desde 1959. Em 1960 a Organização das Nações Unidas (ONU) oficializou a Declaração dos Direitos da Criança, por meio da Assembleia Geral das Nações Unidas.
A
criação do dia tem como objetivos contribuir para aumentar os programas de prevenção e para criar e
sustentar medidas de proteção das crianças.
No
Brasil, a data estabelecida para o Dia Nacional de Luta Contra o Abuso e
Exploração Sexual é 18 de maio. A data foi instituída em 2000, pela Lei 9.970. Foi
escolhida em homenagem a Araceli Cabrera, uma garotinha de apenas oito anos que
foi violentada e assassina no Espírito Santo.
Se
alguém souber de casos de abuso e exploração sexual de
crianças e adolescentes pode denunciar por telefone, não precisa se identificar
para fazer a denuncia.
Para
denunciar ligue para o número 100. Também é possível fazer uma denuncia para o “Disque 100” pelo e-mail: disquedenuncia@sedh.gov.br
Confira o site: Disque Denúncia Nacional DDN 100
Confira o site: Disque Denúncia Nacional DDN 100
Confira mais informações clicando aqui
Exploração sexual
e abuso sexual
Fonte:
turminha.mpf.gov.b
Você sabe a diferença
entre exploração sexual e abuso sexual?
A
principal diferença entre esses dois tipos de crime é o interesse
financeiro que está por trás da exploração. Podemos dizer que a exploração e
o abuso sexual fazem parte de um conjunto de condutas
exercidas (com ou sem consentimento da criança ou adolescente) por uma pessoa
maior de idade, que usa seu poder ou autoridade para obter
favores ou vantagens sexuais.
Abuso Sexual
Pode ser dentro
ou fora da família. Acontece quando o corpo de uma criança ou
adolescente é usado para a satisfação sexual de um adulto, com ou sem
o uso da violência física. Desnudar, tocar, acariciar as partes íntimas, levar
a criança a assistir ou participar de práticas
sexuais de qualquer natureza também constituem
características desse tipo de crime.
Exploração sexual
comercial
É
o uso de crianças e adolescentes em atividades sexuais remuneradas
(ou seja, em troca de dinheiro). Alguns exemplos são a exploração no
comércio do sexo, a pornografia infantil e a exibição em espetáculos
sexuais públicos ou privados.
Nesse
tipo de violação aos direitos infanto-juvenis, o menino ou
menina explorado passa a ser tratado como um objeto sexual ou mercadoria.
Assim, ficam sujeitos a diferentes formas de violência, como o
trabalho forçado.
Em
outras palavras, a exploração ocorre quando a criança ou adolescente
vende seu corpo porque foi induzida a essa prática, seja pela
situação de pobreza absoluta, pelo abuso sexual familiar ou pelo
estímulo ao consumo. Uma criança não tem
poder de decisão para se prostituir, mas pode ter seu corpo
explorado por terceiros, que obtêm algum tipo de lucro com isso.
Portanto, não existe “prostituição infantil”, e sim exploração sexual
comercial de crianças e adolescentes.
Livros
que
abordam abuso sexual infantil
![]() |
Divulgação |
Segredo segredíssimo, Odívia Barros.
Utiliza uma linguagem fácil e usual entre as crianças,
tratando o assunto polêmico da forma como pode ser compreendida pelos leitores,
sem traumatizar. Aborda elementos
próximos a uma situação real de abuso sexual e ensina alguns passos básicos na
prevenção do problema, tais como reconhecer a situação indesejada e contar para
as pessoas de confiança o que está se passando, colocando um fim ao segredo
indesejado.
Para ajudar crianças e
adultos a lidar com esse problema e como evitá-lo.
![]() |
Divulgação |
O Segredo da Tartanina é recomendado para uso didático ou clínico em instituições
públicas e privadas, por meio de assistência especializada ou voluntária. Criado
por psicólogas clínicas, este livro é fruto de anos de experiência profissional
no atendimento a vítimas de abuso sexual. Com abordagem lúdica e interativa,
adultos e crianças acompanham a história de Tartanina, uma pequena tartaruga
vítima de agressão, servindo-se dessa analogia para fomentar uma conversa
franca e elucidativa sobre este tema tão crítico.
Confira também nossa postagem sobre:
Campanha mundial tem 19 dias de ativismo
para
prevenção de violência contra criança
e adolescente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário