A
preocupação com o combate ao mosquito Aedes Aegypti já é antiga, mas
o recente surto de casos do vírus zika e suas possíveis consequências, como a
microcefalia, aumentaram a atenção das pessoas com relação à prevenção da
doença. Além das barreiras mecânicas, como roupas e telas, o uso de repelente
tem sido um ponto forte levantado por médicos e especialistas. No entanto, a
população deve ficar atenta com o produto correto, principalmente aqueles
destinados às crianças.
De
acordo com o infectologista pediátrico do Instituto Nacional de Saúde da
Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz) Marcio
Nehab, a norma do Ministério da Saúde (MS) e da Agência Nacional de Vigilância
Sanitária em Saúde (Anvisa) é que bebês abaixo dos seis meses não devem
utilizar nenhum tipo de repelente, usando apenas as barreiras de proteção –
roupas de manga comprida em ambientes onde existam menor chance de circulação
do mosquito –, crianças entre seis meses e dois anos de idade podem usar
repelentes a base de IR 3535. Já crianças entre 2 e 12 anos, repelentes a base
de DEET com concentração de 10% ou então a Icaridina, também de uso infantil.
“Deve-se ficar atento à faixa etária e ao produto. A idade e a concentração dos
produtos que são liberados pela Anvisa são os mais importantes”, afirma o
infectologista.
As
mães devem ficar atentas também ao intervalo entre uma aplicação e outra do
produto nos filhos e nos adultos. “A frequência da aplicação em crianças não
deve passar de três vezes por dia e em adultos a orientação é que não se passe
mais de três a quatro vezes por dia”, explicou Nehab. Caso o produto seja
utilizado junto com outro, como o filtro solar, os médicos orientam o uso do
filtro solar antes do repelente, com um intervalo de pelo menos 15 minutos para
que o filtro seja absorvido pela pele com posterior aplicação do repelente.
Fonte de informações:
Fiocruz
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Imagens: Reprodução.
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