Cuidados com a Sepse

21 março 2016 | Postado por casinhadacys

Infeção hospitalar
Infecção mata, em média, 240 mil pessoas por ano, apenas no Brasil. Um combate constante e que pode salvar muitas vidas, a luta contra a Sepse visa alertar a população sobre os riscos dessa infecção, que é a principal causa de admissão e de óbito nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) no mundo e mata mais que o infarto do miocárdio e alguns tipos de câncer. Só no Brasil, cerca de 400 mil novos casos são diagnosticados por ano e 240 mil pessoas morrem em decorrência da Sepse. Os dados são do Instituto Latino Americano da Sepse (ILAS).  
A Sepse pode atingir do recém-nascido ao idoso. A infecção inicialmente localizada, se não for diagnosticada e tratada de forma adequada pode evoluir, desencadeando reação de todo o organismo, o que caracteriza a Sepse. Pesquisadores apontam a falta de informação da população a respeito do assunto como um dos principais motivos para esses elevados e preocupantes índices. O risco pode ser diminuído, sobretudo em crianças, seguindo corretamente o calendário de vacinação e mantendo uma higiene adequada – lavando as mãos com cuidado, principalmente. 
Num paciente com Sepse podem ocorrer mudanças da temperatura – tanto febre quanto hipotermia (quando a temperatura do corpo cai abaixo do normal, que é de 36ºC) – da frequência cardíaca (que fica acelerada), da contagem de células brancas do sangue e da respiração. Esses são alguns sinais para que o paciente procure a emergência mais próxima.
Cuidados com a Sepse
Tratamento 
O tratamento é feito a base de antibióticos e deve começar o mais precocemente possível. “Por mais simples que seja uma infecção, ela pode não evoluir bem. O tempo que se leva para iniciar o tratamento é fundamental para a cura”, relata a gestora da UTI Geral do Hospital Esperança Recife, Drª Mariza da Fonte. A médica faz ainda um importante alerta, para que os pacientes evitem a automedicação: “cada paciente possui um histórico e é preciso avaliar os sintomas e a gravidade da infecção, entre outros aspectos fundamentais para o sucesso do tratamento, que deve ser individualizado para cada paciente”, relata. Dados apontam que a taxa de mortalidade em casos tratados na sua fase inicial é de 5%. Quando há retardo no tratamento, a mortalidade eleva-se para 30%; e quando o paciente apresenta quadro de choque séptico, o risco passa a ser de 40 a 60%. 
Outro fator que deve ser esclarecido é que a Sepse não é um síndrome relacionada apenas às infecções hospitalares. A gravidade de uma infecção depende de fatores diversos, incluindo o estado nutricional do paciente, fatores relacionados ao agente infeccioso e fatores extras que podem interferir na evolução do caso, como ser submetido a transplantes ou tratamento quimioterápico.
Campanhas de orientação são desenvolvidas em todo o mundo para que a população esteja atenta aos sinais de infecção. Conforme especificado, quanto antes for tratada, menor o risco de evoluir para a Sepse. No Esperança Recife, as equipes participam de treinamentos constantes para que possam reconhecer mais  precocemente os sinais de alerta para Sepse. Os pacientes e acompanhantes também recebem orientações para prevenir infecções, dentre elas estão lavar corretamente as mãos ao entrar e sair do hospital; não levar flores e alimentos para o ambiente hospitalar; e não visitar o paciente se estiver com alguma doença contagiosa (lembrando que até uma gripe se enquadra nessa recomendação).
Ainda falando em prevenção, podemos citar a Central de Material e Esterilização (CME), setor do Hospital responsável pelo processamento de artigos e instrumentos médico-hospitalares, seguindo requisitos da legislação sanitária e recomendações de organizações nacionais e internacionais. É um  processo de grande importância para diminuir os riscos de quadros infecciosos em ambiente hospitalar, já que tem como produto a desinfecção e esterilização de instrumentos e muitos materiais utilizados pelos pacientes. O setor alia moderno parque tecnológico e a realização diária de indicadores físicos, químicos e biológicos. Sendo assim, todo o processo é rastreado, garantindo a segurança do paciente.



Texto informativo Brava Comunicação.
Imagens: Internet.  
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