Na
próxima sexta-feira, 22 de maio, completam exatos 85 anos da primeira viagem do
Zeppelin ao Recife. A data marca também a primeira vez que um veículo aéreo
cruzou o Atlântico vindo da Europa à América Latina. Para celebrar o
acontecimento será lançado o livro “O Zeppelin no Recife”, com 30 imagens
selecionadas pelo historiador Dirceu Marroquim e pelo artista plástico e
restaurador Jobson Figueiredo, este último uma das maiores autoridades no
Brasil sobre a era dos Zeppelins. O lançamento acontece no Museu da Cidade do
Recife, no Forte das Cinco Pontas, bairro de São José, às 19h. Ainda na ocasião
será aberta a exposição sobre o tema, que fica em cartaz até o dia 26 de junho.
As imagens do livro, e que compõem a exposição, fazem parte dos acervos do Museu da Cidade e de Jobson Figueiredo. São fotos antigas, muitas delas inéditas, que mostram cenas do dirigível na cidade, bem como, dos bastidores das viagens. Algumas foram clicadas pelos próprios tripulantes do gigantesco dirigível durante a sua passagem pela capital pernambucana. O Graf Zeppelin tinha 236 metros de comprimento e chegou a realizar uma volta ao redor do mundo no início do século passado. Na época, nenhum avião conseguia atravessar grandes distâncias e navios levavam meses para chegar.
As imagens do livro, e que compõem a exposição, fazem parte dos acervos do Museu da Cidade e de Jobson Figueiredo. São fotos antigas, muitas delas inéditas, que mostram cenas do dirigível na cidade, bem como, dos bastidores das viagens. Algumas foram clicadas pelos próprios tripulantes do gigantesco dirigível durante a sua passagem pela capital pernambucana. O Graf Zeppelin tinha 236 metros de comprimento e chegou a realizar uma volta ao redor do mundo no início do século passado. Na época, nenhum avião conseguia atravessar grandes distâncias e navios levavam meses para chegar.
A
relação do Zeppelin com o Recife sempre foi estudada, mas ainda hoje é pouco
conhecida. A cidade mantém intacta a Torre de Atracamento, única no Brasil,
aberta à visitação no parque científico no bairro do Jiquiá. Por aqui,
tripulação e passageiros desembarcavam e o dirigível era reabastecido com gás e
suprimentos. O Recife passou meses se preparando para a primeira visita do Graf
Zeppelin LZ 127. O prefeito à época, Francisco da Costa Maia chegou a decretar
feriado municipal e a cidade vivia um clima de festa. Segundo registros em
jornais, cerca de 15 mil pessoas e dois mil veículos foram até o Jiquiá
presenciar a chegada do dirigível.
Exposição
A
exposição “O Zeppelin no Recife”, com abertura também no dia 22 de
maio, conta com projeções, fotografias e músicas da década 30 para lembrar o
Recife de 85 anos atrás. Quem assina a curadoria é Jobson Figueiredo, Dirceu
Marroquim e a gerente do Museu da Cidade, Betânia Corrêa de Araújo.
Lançamento do livro e
da exposição “O Zepellin no Recife”
Quando: sexta-feira,
22 de maio
Horário:
às 19h
Local:
Museu da Cidade do Recife, no Forte das Cinco Pontas, São José, Recife
Entrada: Gratuita
Livro:
R$ 30,00
Exposição:
Em cartaz até 26 de junho, de terça a sábado, das 9h às 17h
Confira algumas imagens
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Crédito Zeppelin
(LZ-127) sobrevoando arrabalde do Recife. / Acervo Jobson Figueiredo.
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Crédito:Aspecto
da atracação do Zeppelin no Campo do Jiquiá. Recife, década de 1930. /Acervo
Jobson Figueiredo.
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Crédito: Graf
Zeppelin (LZ-127) sobrevoando o bairro de Santo Antônio /Acervo do Museu da
Cidade do Recife
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Crédito: Detalhe
do desembarque dos passageiros do Zeppelin no Campo do Jiquiá. Recife, década
de 1930./Acervo Jobson Figueiredo. |
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