Diversas
instituições brasileiras públicas e privadas fazem hoje (10) uma programação
para lembrar o Dia
Mundial da Internet Segura. Com o tema
"Vamos criar uma internet melhor juntos", a ação é feita em mais de
100 países e tem como proposta mobilizar crianças, adolescentes, pais e
educadores para criar um ambiente virtual seguro e alertar os internautas para
os perigos de expor informações pessoais na rede. No Brasil, a data será marcada pela apresentação de 61 atividades como
palestras, aulas, debates e exibição de filmes, com o engajamento de 40
instituições. A expectativa é reunir cerca de 42 mil pessoas em 44 cidades de
todos os estados.
Na
página do evento, há jogos e vídeos sobre segurança na internet. A ação também
disponibiliza a Cartilha de Segurança
para Internet, que contém recomendações e dicas sobre como os usuários
podem aumentar a segurança na rede. A cartilha traz informações sobre
privacidade, redes sociais, contas e senhas, entre outros temas. O material é
acompanhado de um conjunto de slides que podem ser usados em
palestras e aulas.
As
ações alusivas à data são promovidas no Brasil pela SaferNet, organização não
governamental (ONG) criada para combater crimes e violações dos direitos
humanos na rede, com patrocínio do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto
BR, do Comitê Gestor da Internet no Brasil e das empresas Google e GVT. O
evento tem apoio de instituições como a Polícia Federal, o Ministério Público
Federal, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), a Secretaria de
Direitos Humanos da Presidência, além de colégios e ONGs.
A
pesquisa TIC
Kids Online Brasil 2013, feita pelo Centro Regional de Estudos para o
Desenvolvimento da Sociedade da Informação, mostrou que 79% dos usuários
brasileiros de internet, entre 9 anos e 17 anos, têm perfil nas redes sociais,
sendo o Facebook o canal mais utilizado.
Em
relação às situações de risco vividas online, 38% das crianças e dos
adolescentes, entre 11 anos e 17 anos, adicionaram pessoas que nunca conheceram
pessoalmente à sua lista de amigos ou contatos nas redes sociais. Quando o
assunto é a mediação para o uso seguro da internet, apenas 8% dos pais e
responsáveis dos jovens consultados na pesquisa acreditam que seu filho tenha
passado por alguma situação de incômodo ou constrangimento na rede – percentual
semelhante ao verificado em 2012 (6%).
Fonte de informação: EBC
Imagens: Internet
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