TIPOS DE PARTO
Para você saber os tipos de partos que existe e conversar com seu médico qual a melhor forma para o nascimento do seu bebê. Ressaltando sempre a importância de um pré natal feito seguindo todas as indicações do médico.
Parto normal
O
parto normal é mais seguro que a cesariana, pois oferece menos riscos de
infecção, hemorragia e prematuridade do bebê. O apoio à mulher durante o
pré-natal e o trabalho de parto é o principal recurso para seu bom
desenvolvimento. Em casos realmente necessários, podem ser oferecidos métodos
não farmacológicos de alívio da dor e utilizadas intervenções como
analgesia.
No
parto normal é que o organismo materno se prepara para o nascimento. Os
hormônios prolactina e ocitocina, fabricados durante o trabalho de parto, são
fundamentais para ajudar a acelerar a produção de leite. Quem faz uma cesárea
não produz quantidade suficiente desses hormônios e o leite pode demorar a
descer. Além disso, a recuperação também é mais rápida em comparação à
cesariana.
O parto normal
Sempre
que possível o parto deve acontecer sem intervenções. O ambiente deve respeitar
a privacidade e as escolhas da gestante. Por isso, é indicado reduzir ruídos e
luminosidade no local do parto, permitir que a parturiente caminhe, ingira
líquidos e indique quem irá acompanhá-la. Além disso, é necessário possibilitar
que a mulher adote as posições que a façam se sentir melhor – no momento da
expulsão, por exemplo, a posição verticalizada pode facilitar o nascimento, por
se mais fisiológica para mãe e bebê. O recém-nascido também deve ser poupado de
intervenções desnecessárias tradicionais.
O
corte do cordão umbilical também pode respeitar o ritmo natural e ser feito
tardiamente, após cessarem os batimentos, a não ser que haja alguma contra indicação.
Alguns profissionais da saúde que atendem ao parto oferecem para que o pai da
criança corte o cordão.
O
parto natural pode ser realizado em maternidades, Centros de Parto Normal e em
casa, mas é preciso contar com o acompanhamento de uma equipe
especializada, liderada por enfermeiros-obstetras ou obstetrizes.
Nesse
tipo de parto, a presença de uma doula também é bastante apropriada, visto que
ela oferece suporte físico e emocional à parturiente, transmitindo confiança,
segurança e suporte afetivo, físico e emocional. Ao longo do trabalho de parto,
essa profissional ajuda a gestante a encontrar as melhores posições, sugere
métodos para aliviar as dores, entre eles banhos e massagens, e ainda auxilia e
orienta o acompanhante.
Parto domiciliar
Este
tipo de parto é realizado na casa da parturiente. É recomendado apenas para
gestações de baixo risco e deve ser conduzido por um médico ou
enfermeiro-obstetra Durante o trabalho de parto, é preciso garantir que a
gestante possa ser transferida para um hospital se for registrado qualquer
problema ou complicação.
No Brasil,
nas regiões do campo e da floresta, muitas crianças nascem pelas mãos de
parteiras tradicionais, mulheres que, de forma voluntária, seguem o ofício de
ajudar outras mulheres a parir. Cada vez mais o governo brasileiro
reconhece o valor e o trabalho das parteiras tradicionais, que também atuam nos
centros urbanos.
Parto com fórceps
ou vácuo extrator
Cada
um tem sua indicação precisa, mas ambos são utilizados nos momentos finais do
parto normal quando ocorrem situações de emergência ou sofrimento do bebê. O
fórceps, instrumento cirúrgico que funciona como uma pinça, é usado para
auxiliar a saída da criança do útero e finalizar o parto com segurança.
O vácuo-extrator é como uma ventosa e também tem a função de ajudar o bebê
a sair.
Parto na água
Neste
tipo de parto normal ou natural, a mãe dá à luz em uma banheira com água
morna, que pode proporcionar conforto e ajudar a aliviar as dores das
contrações. O processo deve ser sempre acompanhado por um enfermeiro-obstetra
ou médico e não é indicado em casos de parto prematuro, gestantes com diabetes,
hipertensão, HIV positivo, hepatite B ou herpes genital ativo e bebês acima de
quatro quilos.
Parto de cócoras
Outro
tipo de parto normal ou natural, neste procedimento a mãe fica de cócoras em
uma cadeira ou em um banco especial. Nessa postura, a força da gravidade
facilita a saída do bebê e alivia a dor das contrações. A posição de cócoras é
considerada mais fisiológica e pode ser adotada por qualquer gestante no
momento do parto.
Cesárea
Segundo
dados de 2009 do Ministério da Saúde, as cesarianas representam 34% dos partos
realizados na rede pública de saúde brasileira. No entanto, por se tratar
de um procedimento cirúrgico, a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda
que esses casos não ultrapassem 15%. Essa indicação se refere aos partos de
risco, quando há situações como posição inadequada do feto (que permanece
sentado ou atravessado mesmo após tentativas para mudá-lo de posição) e
descolamento prematuro de placenta.
Outras
razões que exigem a cesárea, constatadas durante o trabalho de parto, são o
sofrimento fetal e a desproporção céfalo pélvica. No primeiro caso, o bebê não
está bem e precisa nascer imediatamente. No segundo, a mãe apresenta toda ou
quase toda a dilatação necessária, mas o bebê não desce pelo canal de parto.
Parto prematuro
Segundo
a OMS, o parto é considerado prematuro quando ocorre antes da 37ª semana de
gestação. Entre as causas mais comuns para a prematuridade estão a
gravidez na adolescência, ruptura prematura da bolsa, gestações de gêmeos e
problemas de saúde da mãe, como pressão alta, infecção urinária, diabetes
e tabagismo. A “cesariana de hora marcada” contribui com o aumento no
número bebês que nascem prematuros.
Os
cuidados com o bebê dependem do tempo de prematuridade. Quando o
nascimento acontece entre 34 e 37 semanas, o maior risco é a dificuldade na
respiração. No entanto, quando o prematuro nasce antes de 34 semanas, seus órgãos
ainda não estãocompletamente desenvolvidos e é necessária uma atenção ainda
maior.
Além
disso, o bebê prematuro fica mais vulnerável a complicações que podem
dificultar seu desenvolvimento. Por isso, é fundamental ter o acompanhamento do
pediatra. Leite materno e muito carinho também são essenciais para garantir uma
vida saudável para a criança.
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