A
ultrassonografia para as grávidas vai muito além de revelar o sexo do bebê. A
assistência por meio de exames de imagem é de total importância, pois através
dele o médico consegue fazer o acompanhamento do avanço da gravidez
e principalmente do desenvolvimento do feto, apontando possíveis
problemas e anomalias. “Pode-se dizer que a USG na gestação é um braço do
acompanhamento pré-natal. Enquanto na consulta de pré-natal a mãe é examinada e
os exames de sangue solicitados checam o andamento da sua saúde, a
ultrassonografia corresponde a uma consulta do feto´”, afirma a
médica obstetra , com subespecialização em medicina fetal, da Lucilo
Maranhão Diagnósticos, especialista em medicina fetal, Fernanda Maranhão.
Por
meio dos exames de ultrassom na gravidez é que se torna possível
diagnosticar a quantidade de fetos, atestar sua vitalidade, verificar sua
posição, peso, a quantidade de líquido amniótico, o fluxo de sangue recebido,
além de diagnosticar doenças cromossômicas e malformações fetais, algumas
inclusive tratáveis ainda dentro do útero. “Não bastasse isso, ainda é possível
avaliar o risco e acompanhar algumas doenças maternas da gravidez tais como as
doenças hipertensivas, diabetes gestacional e risco de parto prematuro,
ajudando no tratamento da mãe e colaborando para evitar que tais
situações acabem comprometendo a saúde do feto”, afirma.
Para
diagnóstico da Sindrome de Down, a ultrassonografia morfológica é o teste mais
comum. Feito entre a 11ª e a 13ª semana de gravidez, nele o médico mede a
quantidade de líquido atrás do pescoço do bebê chamado translucência nucal.
Crianças com Síndrome de Down tendem a apresentar uma maior quantidade dessa
substância. “A USG avalia precocemente a anatomia fetal, já diagnosticando
cerca de 35% das malformações possíveis de
serem identificadas através do ultrassom, além de realizar o cálculo
de risco para doenças cromossômicas (Síndromes genéticas tais como a Síndrome
de Down). No momento do exame ainda é calculado o risco da mãe vir a
desenvolver pré-eclâmpsia na gestação através da avaliação do Doppler das
artérias uterinas.
Crédito da imagem: Reprodução.
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