Começa
no dia 1º de agosto a Semana Mundial de Aleitamento Materno 2018, que segue até
7 de agosto. Há 26 anos, 150 países participam do movimento, que tem o objetivo
de incentivar e difundir o aleitamento materno como o alicerce de uma boa saúde
não só na infância, mas ao longo da vida. No Brasil, as atividades tiveram
início com o lançamento da Campanha de Aleitamento Materno.
A
atriz Sheron Menezzes e o seu marido Saulo Bernard são os padrinhos da campanha.
Com o slogan “Amamentação é a Base da Vida”, a nova campanha de aleitamento
materno, reforça a importância do leite materno para o desenvolvimento das
crianças até dois anos e exclusivo até os seis meses de vida, orientação
preconizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Além de reduzir em 13% a
mortalidade por causas evitáveis em crianças menores de cinco anos, a
amamentação também reduz casos de diarreia, infecções respiratórias,
hipertensão, colesterol alto, diabetes e obesidade.

Apesar
das recomendações da Organização Mundial da Saúde para que as mulheres
amamentem por, no mínimo, seis meses, uma série de entraves ainda dificultam
seu funcionamento na prática. Atualmente, a legislação brasileira determina que
as empresas concedam no mínimo 120 dias de licença maternidade. O período pode
chegar a 180 dias se a mãe for funcionária pública ou se o empregador aderir ao
programa Empresa Cidadã.
A
lei assegura, no entanto, que após os 120 dias de licença obrigatória, as
mulheres possam fazer dois descansos remunerados de 30 minutos por dia para
amamentar seu bebê até que ele complete seis meses.
Tramita
na Câmara Federal um projeto de lei que estende para todas as mulheres o
direito à licença de 180 dias. A proposta, de autoria da senadora Rose de
Freitas (MDB-ES), foi aprovada em abril na Comissão de Assuntos Sociais (CAS)
do Senado e seguiu para análise na Câmara dos Deputados, onde ainda não foi
votada.
Fontes:
Nações Unidas/brasil.gov/ sul21/Imagens: Divulgação
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