O número de casos confirmados de sarampo na Região das Américas mais que dobrou
em um mês, conforme a mais recente atualização epidemiológica da Organização
Pan-Americana da Saúde (OPAS).
Ao todo, onze países do continente notificaram 5.004 casos confirmados de
sarampo em 2018: Antígua e Barbuda (1), Argentina (8), Brasil (1.237, incluindo
seis mortes), Canadá (19), Colômbia (60), Equador (17), Estados Unidos (107),
Guatemala (1), México (5), Peru (4) e Venezuela (3.545, incluindo 62 óbitos).
Em 20 de julho, esses mesmos Estados Membros haviam confirmado 2.472 casos.
Informações
essenciais para a população
O
vírus causador do sarampo é espalhado por tosse e espirros, contato pessoal
próximo ou contato direto com secreções nasais ou da garganta.
Entre
os sintomas estão erupção cutânea (vermelhidão na pele), febre, nariz
escorrendo, olhos vermelhos e tosse. Dentre as complicações mais graves estão
cegueira, encefalite (infecção acompanhada de edema cerebral), diarreia grave
(que pode provocar desidratação), infecções no ouvido ou infecções
respiratórias graves, como pneumonia.
Pessoas
com sinais de sarampo devem ser levadas para um centro de saúde imediatamente.
O
vírus permanece ativo e contagioso no ar ou em superfícies infectadas por até
duas horas e pode ser transmitido por uma pessoa infectada a partir de quatro a
seis dias antes e quatro dias depois do aparecimento de erupções cutâneas
(vermelhidão na pele).
No
Brasil, quando a pessoa for se vacinar é importante levar junto o próprio
cartão de vacinação e o das filhas ou filhos. Assim, os profissionais de saúde
poderão ver se serão necessárias outras vacinas. Se a pessoa não tiver o cartão
de vacinação, as vacinas também estarão disponíveis para ela. Mas é importante
que se lembre de guardá-lo da próxima vez.
Às
vezes, leve inchaço e vermelhidão podem ocorrer no local da injeção da vacina.
Isso não deve ser motivo de preocupação e, normalmente, desaparece com compressas
mornas e paracetanmol.
(Fonte:
OPAS/OMS)
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