Tradicionalmente,
no período entre meses de março e abril, aumenta significativamente o consumo
de peixes, vinhos, chocolate e aperitivos pascais, devido à simbologia da data.
Trocar a carne vermelha pelo peixe é bastante saudável, porém com a grande
procura por peixes antes e durante a Semana Santa, é preciso ficar atento para
não acabar comprando peixes de má qualidade. “A escolha e o preparo dos peixes
ou frutos do mar exigem cuidados essenciais para evitar o risco de
intoxicação”, afirma a nutricionista Stella Bezerra, do www.jaymedafonte.com.br.
Na
hora de escolher o pescado, é importante observar se as guelras estão limpas,
vermelhas e brilhantes e se o corpo está firme e limpo, sem areia, plástico,
moscas, etc. Peixes de água doce devem ter cheiro fresco e os de água salgada
devem ter cheiro de mar. Os olhos também não devem estar opacos, secos ou
murchos. Depois de comprados, também é fundamental ter o cuidado com o
armazenamento e a preparação.
A nutricionista ressalta ainda o aumento no consumo de vinho e peixe (preparado geralmente com leite de coco) durante o período da Semana Santa, que também podem contribuir para sobrecarregar o organismo quando consumidos em excesso.
A nutricionista ressalta ainda o aumento no consumo de vinho e peixe (preparado geralmente com leite de coco) durante o período da Semana Santa, que também podem contribuir para sobrecarregar o organismo quando consumidos em excesso.
Stella
também lembra que o consumo de chocolate durante o período que antecede a
Páscoa costuma, por vezes, sair do controle. Pesquisas já vêm mostrando que o
produto pode, sim, fazer bem à saúde, uma vez que possui compostos capazes de
promover a sensação de bem-estar, além de manter as células jovens e a pressão
arterial controlada. O perigo está justamente no consumo excessivo. “Uma pessoa
que não está acostumada a comer chocolate e faz a ingestão em grande quantidade
em um curto prazo pode ter problemas do ponto de vista do aparelho digestivo”,
afirma a nutricionista.
Para
adultos e crianças, conforme explica a profissional, o consumo excessivo de
chocolate pode gerar inconvenientes como diarreia, náuseas, má digestão e
alergia alimentar. “Outro problema que as pessoas podem sentir envolve a
vesícula biliar, em quem já tem problema de cálculo. Essas pedras podem migrar
e causar uma colecistite (inflamação da vesícula biliar). Um exagero na dieta e
em poucos dias isso pode acontecer”, revela a nutricionista. Em um prazo longo,
porém, não devem existir muitas complicações – a exemplo de aumento do
colesterol ou dos triglicérides. Somente se o consumo do produto se der de
forma constante.
O
recomendado, lembra Drª Stella, é comer um pouco de chocolate por vez. Ou seja,
ao invés de consumir 100 ou 200 gramas por dia, dividir essa quantidade de
chocolate ao longo da semana. E nem adianta correr para os produtos ditos
diets, pois eles são preparados sem açúcar devido ao público diabético, mas
possuem a maior quantidade de gordura dos chocolates comuns. Se for para
escolher, o melhor é ficar com o chocolate amargo. Ele possui menor quantidade
de carboidratos (açucares) em seu preparo – o que não deve resolver muito se
também for consumido em excesso.
O
segredo manter os cuidados básicos é consumir tudo com moderação para
aproveitar a festa da Paixão de maneira saudável.
Hospital Jayme da Fonte
Endereço: Rua das Pernambucanas, 167, Graças
Fone: (81) 3416.0000.
Fonte do texto: Ivany Vilarim - Brava Comunicação/Imagens: Reprodução.
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