A
obesidade acontece quando o organismo acumula o excesso de energia ingerida e
não utilizada, na forma de gordura. Esse acúmulo pode ser mais ou menos fácil,
de maior e menor intensidade, segundo diversos fatores que aconteceram e
acontecem na vida da pessoa.
Infelizmente,
a obesidade tem se apresentado de forma cada vez mais frequente entre nós, em
todas as faixas etárias. Sabe-se hoje que no Brasil 1 em cada 4 crianças e 1 em
cada 2 adultos têm excesso de peso, respectivamente.
O
tratamento da obesidade envolve várias etapas da orientação nutricional, sempre
estimulando atividade física, que para criança pequena significa brincar e para
os maiores pode incluir até atividades competitivas, sem exageros.
•
Desfazer mitos e crenças. Ex: só comer frutas e verduras, chocolate engorda,
alface emagrece, dieta da lua, remédios.
•
Organizar os horários das refeições. As refeições devem ser em número de 5 a 6
ao dia, de 3/3hs.
•
Mudar o comportamento: comer devagar (mastigar bem), não comer na frente da TV,
não pular refeição, não trocar refeição por lanches.
•
Aos poucos, reduzir a quantidade de alimentos que estão em exagero e os ricos
em açúcar e gordura. Não há alimentos proibidos mas alguns (ex: guloseimas)
devem ser consumidos com moderação.
•
Quando tudo estiver indo bem, aí sim é hora de introduzir os alimentos que a
criança não gosta e que faltam na alimentação (Ex: verduras cruas em todas as
refeições).
•
Todas as etapas devem ser acompanhadas de estimulo à atividade física. O ideal
seria que a criança usasse 60 minutos por dia para brincar, andar de bicicleta,
passear no parquinho, caminhar, andar com o cachorro. Coisas simples, mas que
ajudam muito no tratamento e prevenção do excesso de peso.
Quando
uma criança tem excesso de peso a chance dela se tornar um adulto obeso é de
mais de 30%. Por isso a prevenção do ganho de peso excessivo é a melhor
estratégia para se evitar a obesidade e os problemas a ela relacionados para
isso é fundamental, desde muito cedo:
•
Acompanhamento regular do ganho de peso, índice de massa corporal e alimentação
da criança.
•
Respeitar a saciedade da criança, ela não deve ser forçada a comer se não está
com fome. Mesmo bebês têm capacidade de regular sua vontade de comer.
•
Ingestão adequada de proteína – ingestão excessiva de proteína em bebês é um
dos fatores mais importantes que se associa o aumento do risco de obesidade no
futuro. O leite de vaca, por exemplo, têm 5 vezes mais proteína do que o leite
materno.
•
A família precisa adequar seus hábitos alimentares para que a criança desde
sempre tenha uma alimentação adequada. Os pais são modelo.
•
Estimular a prática de exercícios ao ar livre as brincadeiras e atividade
física regular. Evitar o sedentarismo, horas e horas de TV, computador e
videogame.
Fonte:
Autoria do texto atribuída a Maria de Fátima Braz Menezes/Imagem: Reprodução,
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