Constituir
uma família exige uma série de cuidados e uma estrutura psicológica, emocional
e financeira delineadas. Por isso, se torna fundamental pensar no Planejamento
Familiar, que proporciona qualidade de vida para o casal e para a criança. De
acordo com a Organização Mundial ad Saúde, mais de 120 milhões de mulheres em
todo mundo desejam evitar a gravidez. Por isso, a Lei do Planejamento Familiar
foi desenvolvida pelo Governo Brasileiro com o intuito de orientar e
conscientizar a respeito da gravidez.
“Esse
código leva assistência à concepção e contracepção de procedimentos
fundamentais, como atendimento pré-natal, assistência ao parto, ao puerpério,
controle de doenças sexualmente transmissíveis e o controle a prevenção de
diversos tipos de câncer, como o de mama, de pênis e o cérvico-uterino”,
detalha Dra. Flávia Fairbanks, ginecologista da Clínica FemCare.

Existem
diversos métodos contraceptivos que podem controlar e ajudar no planejamento da
futura família. Confira
as dicas de Dra. Flávia, sobre os principais procedimentos disponíveis:
Pílula anticoncepcional
É
um comprimido que deve ser usado diariamente e tem em sua base a utilização de
uma conjunção de hormônios. “As pílulas contraceptivas orais normalmente contém
dois hormônios (estrogênio e progestina) que inibem a ovulação”, explica a
médica.
Preservativos femininos
e masculinos
Além
de evitar uma gravidez não planejada, são métodos fundamentais para evitar as
Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), de acordo com a especialista os
preservativos, que normalmente são fabricados de látex ou poliuretano são uma
barreira para que os espermatozoides não entrem em contato com a vagina da
mulher.
DIU – Dispositivo
Intrauterino e SIU – Sistema Intrauterino
“Os
dois devem ser inseridos por médicos, dentro do útero, e protegem a mulher
durante até 10 anos – o SIU pode apresentar outros efeitos porque libera
hormônios dentro do útero, já o DIU é feito de cobre ou metal e não libera
nenhum hormônio”.
Implante
Funciona
como uma pequena cápsula aplicada abaixo da pele do braço da mulher. Ele contém
um hormônio chamado etonogestrel, que pode evitar a gravidez por até três anos.
Adesivo
Colados
sob a pele, eles trazem a combinação de dois hormônios: estrogênio e progestagênio,
que são absorvidos pelo organismo e impedem a ovulação. E devem ser trocados
semanalmente.
Anel vaginal
De
acordo com a médica, o anel precisa ser inserido uma vez por mês na vagina,
sendo um pequeno e flexível objeto que atuará como contraceptivo.
Métodos cirúrgicos
definitivos
Pode
ser por meio da laqueadura de trompas no caso das mulheres e pela vasectomia no
caso dos homens. “A laqueação é uma cirurgia que deve ser planejada, já que
possibilita a esterilização definitiva. Nela são amarradas as trompas da
mulher, o que evita que os espermatozoides se encontrem com o óvulo”, detalha
Dra. Flávia.
Contracepção de
emergência
Conhecida
como “pílula do dia seguinte”, é um método para evitar a gravidez logo após a
relação sexual. Só deve ser utilizado em situações especiais para não permitir
que ocorra fecundação e uma gravidez fora do programado, já que possui uma
carga de compostos hormonais concentrados.
Fonte
das informações: Texto de Natália Mancio-Baskara
Fonte
das imagem: Reprodução.
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