O
que as mulheres no pós-parto realmente precisam é de compreensão, e não da
expectativa de que devemos estar prontas para uma foto, quando a única coisa
para qual estamos prontas é um cochilo. Precisamos de pessoas com quem
conversar sobre o quão difícil este momento é, não de quão felizes devemos
estar.
Precisamos
de tempo para abraçar nossos bebês, em vez do estresse de pensar em outras
coisas que deveríamos estar fazendo ou quão para trás estamos ficando. Precisamos de oportunidades para conversar,
desabafar, chorar e sentir, saber que está tudo bem.
Precisamos
de uma sociedade mais acolhedora que não se incomode com seios alimentando
bebês, tanto quanto não se incomoda em vê-los em revistas e filmes. Precisamos
de mais pessoas que façam nossa comida, do que as que esperam para pegar nossos
recém-nascidos no colo.

Precisamos
de parceiros que acordam no meio da noite para fazer uma massagem nas costas ou
nos incentivar com um: você está se saindo muito bem. Precisamos de amigas que
dizem: eu passei por isso.
O
que as mães no pós-parto realmente precisam é de um mundo que nos permita ser
mães de todos os ângulos, mesmo que isso não seja tão bonito como queríamos
acreditar.
Em
essência, somos ensinadas a parecermos mais adaptadas do que estamos. Somos
ensinadas a sair de nossos roupões, camisolas e entrar nos nossos jeans justos,
sair de casa e voltar ao mundo na velocidade da luz.
O
pós-parto é um momento muito importante e precisamos começar a tratá-lo como
tal. Se dê o tempo para se recuperar, cercando de pessoas que sejam
compreensivas e realistas, mesmo que isso signifique balançar um camisolão
durante três meses.
Fonte
do texto: Texto atribuído a Sarah Bregel/Fonte da imagem: Reprodução.
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