O
Festival Recifense de Literatura A Letra e Voz toma conta do Cais da Alfândega,
a partir do dia 24 de agosto, numa edição revolucionária. Celebrando o bicentenário
da Revolução Pernambucana, grito emancipacionista que eclodiu no Brasil
colônia, a partir da então capitania de Pernambuco, a programação contará com
recital de poesia, apresentação musical e espetáculos de dança e teatro, além
de palestras sobre os desdobramentos da Revolução de 1817 na literatura, no
cinema e na política brasileira. A realização do festival, que vai até domingo
(27), é da Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e Fundação
de Cultura Cidade do Recife.
A
solenidade de abertura do festival começa às 18h desta quinta, com a execução
da Suíte 1817, peça escrita para flauta, violoncelo, violão e
contrabaixo, que o instrumentista Múcio Callou compôs, inspirado na
Revolução Pernambucana. A execução será de Rogério Acioli, Leonardo
Guedes, Múcio Callou e Fernando Rangel. Na sequência, haverá ainda o
lançamento do 1º Edital da Coletânea de Ensaios sobre o Recife, que selecionará
10 trabalhos sobre passagens históricas importantes da capital pernambucana,
para compor a publicação.
A
partir das 19h, uma mesa redonda protagonizada pelos escritores Paulo Santos de
Oliveira e Cláudio Aguiar tratará da Revolução de 1817 como inspiração
literária, com mediação da também escritora e magistrada Margarida Cantarelli. Para
finalizar a primeira noite do festival, às 20h, o livro 1817 Amor e
Revolução, de Paulo Santos de Oliveira e Desenhos de Pedro Zenival
será autografado.
A
programação continua nesta sexta-feira, a partir das 18h, debatendo a
revolução e seus efeitos na cultura brasileira, sob a perspectiva da produção
cinematográfica nacional. Participarão da mesa, a diretora com mais de 11
longas-metragens no currículo, Tizuka Yamasaki que falará sobre o tema, com
mediação de Heloísa de Morais, da Fundação de Cultura Cidade do Recife.
No
sábado (26), o Festival começa às16h, quando os autores do livro HQ A Noiva,
Heron Villar e Thony Silas, estarão autografando exemplares. Às 17h, haverá
recital poético, seguido de uma mesa sobre a Revolução de 1817 e seu desdobramento
histórico na política brasileira. O historiador Antônio Jorge Siqueira
desenvolverá o tema e o diretor do Arquivo Público de Pernambuco, Félix Filho
será o mediador.
No
domingo, último dia do festival, começa agradando o público infantil e juvenil.
A partir das 16h, letra, voz e fantasia se encontram nas histórias da
contadora de causos infantis e arte-educadora Adélia Oliveira. Às 17h, a
programação ganha corpo com a apresentação do Ballet Simone Monteiro. E
encerra, às 18h, com a apresentação do espetáculo teatral O Suplício de Frei
Caneca, escrito por Cláudio Aguiar, com direção de José Francisco Filho, na
Basílica do Carmo.
Serviço
Festival
A Letra e a Voz
Período: De Quinta-feira
(24) até até domingo (27).
Programação:
Quinta (24)
18h-
Solenidade de Abertura XV Festival Recifense de Literatura – A Letra e a
Voz
19h-
1ª Mesa: A Revolução de 1817 como Inspiração literária. Participantes: Paulo
Santos de Oliveira e Cláudio Aguiar. Mediadora: Margarida Cantarelli
20h-
Sessão de autógrafo do livro 1817 Amor e Revolução, de Paulo Santos de Oliveira
Local:
Cais da Alfândega
Sexta-feira
(25)
18h
- 2ª Mesa: A Revolução de 1817 como inspiração cinematográfica. Palestrante:
Tizuka Yamazaki. Mediadora: Heloísa de Morais
Local:Cais
da Alfândega
Sábado
(26)
16h
- Tarde de autógrafo do HQ A Noiva
17h
- Recital poético
18h
- 3ª Mesa: A Revolução de 1817 e seu desdobramento histórico na política
brasileira. Palestrante: Antônio Jorge Siqueira. Mediador: Felix Galvão Batista
Filho
Local:Cais
da Alfândega
Domingo
(27)
16h-
Contação de História para crianças e jovens
17h-
Apresentação do Ballet Simone MOnteiro
Local:Cais
da Alfândega
18h-
Encerramento do Festival com uma apresentação do espetáculo de teatro O
Suplício de Frei Caneca
Local:
Basílica do Carmo
Fonte:
Prefeitura do Recife.
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