Até o quarto mês de vida, é normal que o bebê apresente um pequeno desvio no
olhar. Isso se dá porque a criança ainda não coordena direito a movimentação
dos olhos. No entanto, caso o desvio persista após os quatro a seis meses de
vida, é preciso consultar um oftalmologista para verificar a existência do
estrabismo.
Também chamado de desvio ocular, o estrabismo é uma condição que consiste no desalinhamento de um olho. Além da questão estética, o problema também pode causar desconforto, baixa da visão no olho desviado ou visão dupla.
“O desvio ocular pode ser controlado, mas para isso é preciso diagnóstico
precoce e tratamento adequado”, diz a oftalmologista Simone Travassos, do
Hospital de Olhos de Pernambuco (HOPE). O tratamento do estrabismo pode ser
clínico ou cirúrgico. Inclui estimulação do olho desviado, exercícios de
correção realizados em aparelhos específicos, uso de óculos, cirurgia corretora
e até o uso de toxina botulínica. “A escolha da melhor técnica ou uma
associação delas será definida após a avaliação médica”, complementa. Embora
haja ganhos na autoestima, já que o paciente com estrabismo pode se tornar alvo
de “bullying”, os principais benefícios com o tratamento são evitar o
aparecimento da ambliopia (baixa da visão) e da diplopia (visão dupla).Também chamado de desvio ocular, o estrabismo é uma condição que consiste no desalinhamento de um olho. Além da questão estética, o problema também pode causar desconforto, baixa da visão no olho desviado ou visão dupla.
Além
de congênito, o estrabismo pode surgir ao longo da infância ou na fase adulta.
Nesse último caso, pode estar associado a doenças neurológicas, diabetes,
infecções virais, traumatismo craniano ou outras enfermidades.
A
oftalmologista salienta que a maioria dos pacientes não apresenta sintomas, mas
alguns podem ter dores de cabeça, dor nos olhos, queixa de visão dupla e
sonolência durante a realização de tarefas visuais (leitura, pintura etc).
“Como nem todos os desvios são percebidos facilmente, é fundamental a consulta
oftalmológica regular, a cada seis meses nos dois primeiros anos de vida e pelo
menos uma vez ao ano após esse período”, reforça.
Fonte:
Texto de Lidiane Dias
Imagem:
Reprodução.
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