Você
que tem criança pequena e passa pela experiência de não conseguir colocar seu
pequeno ou pequena para dormir com tranquilidade, sabe como isso afeta a vida de
toda família. Desde pequena minha filha tem muita dificuldade para dormir e não
foi nada fácil conviver com uma situação assim. Recentemente estava conversando
com uma amiga, que tem um bebê de poucos meses, e ela vem passando pela mesma situação. Então, fui
pesquisar para postar aqui na Casinha informações sobre o tema para partilhar
com você que visita nosso blog.
Confira
as dicas que foram publicadas na Revista Crescer
Como
todos os comportamentos do ser humano, o sono precisa ser ensinado ou
condicionado. Criar certos hábitos pode acostumar mal a criança ou aumentar sua
dependência dos pais. Listamos os principais erros que os casais cometem quando
o assunto é hora de dormir: Não ter rotina Criança gosta e precisa de repetição
para se sentir segura. O ideal é que a hora de ir para a cama seja precedida
pelas mesmas ações, todos os dias. Atividades agitadas O ideal é que essa
rotina não inclua atividades que vão deixar o pequeno ainda mais desperto, como
brincadeiras que envolvem movimentação física e programas de televisão que
deixam a criança agitada ou com medo.
Entre
as atividades relaxantes, estão tomar banho e ler um livro. Colo Um dos erros
mais comuns é ninar o filho e deixá-lo adormecer no colo dos pais. As crianças
devem dormir diretamente onde vão acordar, porque ao despertarem na madrugada,
há grande chance de estranharem o berço e chamarem a pessoa que as fez dormir.
O mais indicado é dar um beijo de boa-noite e levar a criança ainda acordada
para o berço. Os pais deixam o quarto e, se ouvirem choro, voltam alguns
minutos depois para que ela percebe que ninguém a abandonou. Aos poucos, o bebê
se acalma e aprende a dormir sozinho. Ninar pela casa Nada de perambular com a
criança pela casa no carrinho de bebê, colocar o bebê- conforto sobre a máquina
de lavar ou passear de carro com o pretexto de fazer a criança dormir. Ela não
precisa ser chacoalhada para pegar no sono.
A
dica é dar uma fraldinha ao seu filho, que ele se auto ninará. Levar para
dormir na cama dos pais Se a criança acorda assustada ou chama pelos pais de
madrugada, os adultos precisam dar atenção. Mas, no quarto dela. Isso porque
ceder aos pedidos em um dia transmitirá a mensagem de que a criança pode
insistir sempre. Se seu filho for direto para sua cama, você até pode deixá-lo
ficar um pouquinho, mas leve-o de volta para o quarto dele quantas vezes forem
necessárias.
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a cama com frequência atrapalha o sono da família, não incentiva a
independência da criança e prejudica a intimidade do casal. Luz acesa É comum
crianças terem medo do escuro, mas deixar a luz acesa altera a produção do
hormônio melatonina, que induz o sono. Se seu filho estiver com medo, converse
sobre os motivos da insegurança, explicando que não há razão para temer. Para
acalmá-lo, deixe uma tomada de luz baixa, que ilumina o caminho, caso ele
acorde de madrugada. Luz de cor azul tem efeito calmante. Para as crianças que
não se importam, o melhor é apagar todas as luzes.
Deixar
a TV ligada Além de o som e a luz prejudicarem a qualidade do sono, ele precisa
aprender a pegar no sono sozinho. Dar comida de madrugada Os médicos dizem que
a alimentação durante a noite é uma das coisas que mais atrapalham o sono. Se a
criança tem fome, os pais devem verificar se a alimentação no restante do dia
ou na última mamada da noite está sendo suficiente. Irritação Nada de inventar
situações negativas em relação ao sono, como bicho-papão. Ficar bravo ou
irritado na hora de colocar os filhos para dormir também é ruim, pois eles
começarão a associar esse momento a algo negativo. Evitar as sonecas diurnas
para melhorar o sono da noite As sonecas diurnas são necessárias até um período
da vida da criança. Normalmente,
esse sono se divide em duas etapas: de manhã e depois do almoço. À medida que
seu filho cresce, a necessidade de dormir enquanto o sol está no céu diminui.
Fontes: Gustavo
Moreira, pediatra do Hospital Israelita Albert Einstein (SP); Márcia Hallinan,
neuropediatra e coordenadora do setor infantil do Instituto do Sono (SP);
Renata Soifer Kraiser, psicóloga; Alaides Olmos, neurologista especialista em
sono do Hospital Pequeno Príncipe (PR); Jodi Mindell, diretora-associada do
centro do sono no Hospital infantil da Filadélfia e da National Sleep
Foundation (EUA).
Fonte:
Revista Crescer. Para conferir o texto na íntegra é só acessar AQUI.
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