Numa rotina que inclui muito tempo de exposição às telas de computadores,
tablets e smartphones, a visão das crianças e adolescentes merece cuidado
redobrado. Mas ao contrário do que muitos pais pensam, os meios eletrônicos não
são os grandes vilões. Nesse caso, o modo de exposição é que pode ser
prejudicial. “A visualização muito perto dos olhos é o que força a musculatura
ocular, sobrecarregando o trabalho do olho para enxergar nitidamente",
explica o oftalmologista Rafael Arruda, do Hospital de Olhos de Pernambuco
(HOPE).
A distância média recomendada, entre o equipamento eletrônico e os olhos, é de aproximadamente 35 cm. Esse cuidado pode evitar problemas visuais no futuro. “É provável que as luzes ou imagens dos eletrônicos seduzam mais e levem a criança ou adolescente a querer ver cada vez mais de perto”, avalia.
A distância média recomendada, entre o equipamento eletrônico e os olhos, é de aproximadamente 35 cm. Esse cuidado pode evitar problemas visuais no futuro. “É provável que as luzes ou imagens dos eletrônicos seduzam mais e levem a criança ou adolescente a querer ver cada vez mais de perto”, avalia.
De
acordo com o médico, a aproximação excessiva tem aumentado os casos de miopia,
distúrbio que impede a visão nítida de objetos situados a uma certa distância,
além de pequenos desvios, conhecidos como insuficiência de convergência dos
olhos. Mas apenas um profissional médico oftalmologista é capaz de avaliar se
seu filho precisa usar óculos. “A fadiga visual provocada pela exposição
incorreta pode ou não precisar ser corrigida com óculos de grau. É importante
estar atento à forma como as crianças utilizam os aparelhos e também se elas
têm alguma queixa na visão, sobretudo nas atividades escolares ou de leitura em
geral”, indica o oftalmologista.
Outro
cuidado importante é com a iluminação. O indicado é optar por áreas com
luminosidade equilibrada para evitar a dilatação da pupila diante da escuridão
e, com isso, exigir ainda mais esforço da visão. Também não se deve utilizar
colírios sem recomendação médica. É importante, nesse caso, a realização
de consultas e exames regulares. O recomendado é que a primeira consulta com o
médico oftalmologista, caso a criança não apresente nenhuma anormalidade,
ocorra aos três anos de idade. Caso contrário, se os pais perceberem algo
incomum, não há idade determinada e a consulta deverá ser de imediato,
principalmente se a família apresenta casos de doenças visuais pregressas.
Texto: Lidiane Dias.
Imagens: Internet/Reprodução.
Imagens: Internet/Reprodução.
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