No
Brasil, a segunda maior causa de morte de crianças de zero a 14 anos é o
afogamento, ficando atrás apenas do sufocamento. A boa notícia é que esse risco
pode ser evitado com soluções simples no dia a dia e com muita atenção dos
responsáveis.
Confira
dicas para você manter seu filho em segurança:
1.
Esteja sempre por perto
Deixar
uma criança sozinha próxima à água é muito perigoso. Por mais que você já tenha
explicado os riscos a ela, dizendo para não entrar sozinha na piscina ou para
não ir mais fundo no mar, por exemplo, essa situação nunca vai ser segura. Por
isso, é essencial que sempre tenha um adulto supervisionando os pequenos de
forma ativa e constante. Na piscina, fique sempre de olho – tanto dentro
da água quanto próximo à borda – e, no mar, uma boa ideia é colocar uma
cadeira na beiradinha da água, para estar sempre atenta.
2.
Oriente seu filho
Conversar
é sempre um bom caminho e, mesmo que você ache que às vezes não está surtindo
efeito, pode ter certeza de que sua criança está ouvindo e gravando tudo!
Então, explique a ela que nadar sozinha é muito perigoso e que ela deve sempre
pedir permissão aos seus responsáveis antes de entrar na água.
3.
Compre um colete salva-vidas
As
tradicionais boias são uma graça e fazem parte da infância há anos. Mas, de
acordo com a ONG Criança Segura, elas passam uma falsa sensação de segurança e
podem estourar ou virar a qualquer momento. Por isso, o mais seguro é optar por
um colete salva-vidas, que é o equipamento mais indicado para evitar
afogamentos.
4.
Ensine a nadar
Uma
boa dica para manter o risco de afogamento longe é ensinar os pequenos a nadar.
Mas é importante que o aprendizado aconteça com instrutores qualificados ou em
escolas especializadas. O ideal ainda é que os responsáveis, se não souberem,
também aprendam a nadar. De qualquer maneira, mesmo os baixinhos que fazem
natação precisam ser supervisionados, pois podem não saber como reagir em
momentos de maior dificuldade, como no mar ou em rios – que são bem diferentes
das piscinas com as quais a meninada está acostumada.
5.
Respeite a sinalização
Já
sabemos que o comportamento das crianças reflete muito o dos pais. Então,
sempre que você vir uma placa de proibição na praia, respeite-a. Explique,
ainda, qual é a função do guarda-vidas e a importância de respeitar as
instruções dele.
6.
Observe as condições
Embora
nas principais praias haja sinalização indicando que aquele local é impróprio
para banho, muitos rios e lagos não contam com nenhum tipo de aviso. Nesse
caso, o melhor a fazer é evitar o lugar, principalmente se você não o conhece
previamente. Vale lembrar que é possível ter pedras no fundo da água e
correntezas, ainda que imperceptíveis num primeiro momento.
7.
Use cerca nas piscinas
Em
locais com piscina, é essencial que haja uma cerca de, pelo menos, 1,5 m de
altura, bem como portões com cadeados ou trava de segurança. A ONG Criança
Segura alerta ainda para o uso de alarmes – embora eles tragam mais proteção,
não eliminam a necessidade da cerca.
8.
Esvazie os recipientes em casa
Não
é só perto de piscinas ou na praia que o risco de afogamento existe. Em
ambiente doméstico, há situações que acabam passando despercebidas, mas é
importante ressaltar que bastam apenas 2,5 cm de água para uma criança de até 4
anos se afogar. Por isso, depois de usar qualquer recipiente com água, esvazie
e vire de cabeça para baixo. Isso vale, por exemplo, para baldes, bacias,
banheiras e piscinas infantis.
9.
Limite o acesso
Enquanto as crianças ainda são pequenas, mantenha a porta de ambientes como
banheiros e lavanderia fechada. Lembre-se também de deixar a tampa do vaso
sanitário sempre abaixada e, se possível, com uma trava de segurança. Se houver
outros reservatórios de água, como cisternas ou poços, mantenha tudo bem
trancado.
10.
Tenha telefones de emergência à mão
Prevenir
é sempre o melhor remédio e essa é uma dica que vale, sobretudo, para áreas de
lazer, onde os telefones devem ficar em destaque. O número do SAMU é 192 e o do
Corpo de Bombeiros, 193.
Fonte: ONG Criança Segura
Imagem:
Reprodução/Internet.
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