A
maioria dos pais as crianças para dormir em ambientes e posições de risco
para óbitos infantis, como de lado ou de bruços, em superfícies macias e camas soltas. O alerta foi feito pela Academia
Norte-Americana de Pediatria, a partir de um estudo publicado pela instituição
em agosto de 2016. De acordo com a pesquisa, esses ambientes e posições podem
causar a síndrome da morte súbita infantil, principalmente entre bebês.
Foram
analisados 160 bebês quando tinham um mês de idade, 151 bebês quando atingiram
os três meses e 147 no sexto mês de vida. Dos bebês com um mês, os
pesquisadores descobriram que 91% dormiam com itens soltos e não aprovados,
como roupas de cama inaproriadas, excesso de almofadas e bichos de
pelúcia no berço. Essa prática chegava a 87% dos bebês com três
meses de idade, e 93% para os bebês com seis meses.
As
rotinas de cada família foram gravadas, e mesmo sob a câmera, os pais
continuaram adotando medidas inseguras para os filhos. De cada faixa
etária, 21, 10 e 12% dos bebês foram colocados para dormir em superfícies não
recomendadas no primeiro, terceiro e sexto mês de vida, respectivamente. Além
disso, 14, 18 e 33% não foram colocados para dormir de barriga para cima –
outro erro, conforme as recomendações de segurança da Academia.
Quando
eram movidos durante à noite, os bebês acabavam em posições mais arriscadas do
que antes, de acordo com os dados da pesquisa. A melhor posição, de acordo com
a entidade norte-americana, continua sendo de barriga para cima, recomendação
também adotada pelas entidades brasileiras.
No
Brasil, a Pastoral da Criança lançou a campanha ‘Dormir de Barriga para Cima é
mais Seguro’, que recomenda, além da posição de barriga para cima, evitar o excesso de
roupas e fraldas que possam dificultar o movimento do bebê e
superaquecer seu corpo, deixar os braços do bebê livres, para fora das
cobertas, para evitar que deslize pela cama e fique com a cabeça embaixo da
coberta e deixar a cama livre de almofadas, travesseiros e ‘cheirinhos’, bichos
de pelúcia e outros brinquedos que dificultem a respiração do bebê.
Síndrome
da Morte Súbita Infantil
Trata-se
da morte inexplicável e repentina do bebê, diagnosticada por exclusão, de
acordo com informações da Pastoral da Criança. Também conhecida como “morte do
berço”, a síndrome comumente acontece quando o bebê está cochilando ou
dormindo, e é uma das maiores causas de mortes até um ano de idade.
Fonte:
Gazeta do Povo.
Imagem:
Reprodução/Internet.
Nenhum comentário:
Postar um comentário