Dia 11
de outubro é Dia Mundial da Obesidade. A data de conscientização e prevenção
foi instituída pela Organização Mundial da Saúde em 1997. A
obesidade é um dos maiores problemas de saúde atualmente e para o futuro. E o
alerta é que crianças obesas poderão vir a ser adultos obesos, com maior
probabilidade de desenvolver diabetes, doença cardíaca, altas taxas de câncer e
outros problemas de saúde.
Segundo
a OMS, desde 1980 o sobrepeso e obesidade vêm crescendo no mundo. A Organização
informou que em 2014 mais de 1,900 milhão adultos com mais de 18 anos estavam
acima do peso e, entre esses indivíduos, 600 milhões estavam obesos. Já as
crianças menores de 5 anos chegavam a 41 milhões.

A
estimativa em 2025 no país será em torno de 11,3 milhões crianças com excesso
de peso. Mais de 400 mil estarão com pré-diabetes, 150 mil terão diabetes tipo
2, 1 milhão será hipertensa e 1,4 milhão terá esteatose hepática não alcoólica
em estágio 1. Com
o avanço dos números, essa questão vem sendo discutida pela OMS e demais
entidades com frequência. A Organização, inclusive, conta com uma comissão
destinada a buscar a eliminação da obesidade infantil no mundo.
Estudos
populacionais mostram que a criança obesa tem de 50% a 80% de chance de se
tornar um adulto jovem obeso comparado ao risco menor de 10% em crianças com
peso adequado.
Obesidade
no Brasil
Estudo
publicado na revista científica Lancet mostra que um quinto da população
brasileira adulta, ou quase 30 milhões de pessoas, é obesa.
O
número é maior entre as mulheres: 23% delas, ou 18 milhões, eram obesas em
2014. Entre os homens, o índice é de 17% (11,9 milhões).
Os
números colocam o Brasil entre os países mais obesos do mundo. Entre os homens,
só fica atrás de China e EUA; entre as mulheres o Brasil fica em 5º, atrás
também de Rússia e Índia.
A
comparação é feita em números absolutos e todos os países listados estão entre
os mais populosos do mundo.
No
ranking masculino, o Brasil está à frente da Índia, que tem população maior que
a do Brasil.
Em
1975, o Brasil estava em 10º no ranking de homens obesos e 9º no de mulheres.
Por
outro lado, o estudo mostra que o país melhorou em relação a pessoas abaixo do
peso: o Brasil aparecia em 9º nos dois rankings em 1975 e agora está em 18º
entre os homens e 13º entre as mulheres. Cerca de 3% da população adulta
brasileira (4 milhões) estão abaixo do peso.
São
consideradas obesas, de acordo com a pesquisa, pessoas que tem o IMC (índice de
massa corporal) acima de 30. Para se calcular o IMC deve-se elevar ao quadro a
altura da pessoa e dividir pelo peso o resultado obtido.
Mundo
A pesquisa, coordenada por cientistas do Imperial College London, comparou o IMC de cerca de 20 milhões de homens e mulheres de 1975 a 2014. Os dados se referem a 186 países.
A pesquisa, coordenada por cientistas do Imperial College London, comparou o IMC de cerca de 20 milhões de homens e mulheres de 1975 a 2014. Os dados se referem a 186 países.
O
estudo conclui que há mais adultos no mundo classificados como obesos do que
como abaixo do peso.
Diz
também que um quinto dos adultos do mundo será obeso em 2025 e que as chances
de atingir as metas da ONU para frear a obesidade nos próximos dez anos são
"virtualmente zero". O objetivo da OMS (Organização Mundial da Saúde)
é que em 2025 os índices não sejam maiores que os de 2010.
Seguindo
a pesquisa, desde 1975 a obesidade triplicou entre homens e dobrou entre
mulheres. O número de obesos passou de 105 milhões em 1975 para 641 milhões em
2014.
Enquanto
isso o número de pessoas abaixo do peso aumentou de 330 milhões para 462
milhões no mesmo período. Mas caiu em termos proporcionais: de 14% para 9% em
homens e de 15% para 10% em mulheres.
A
educação é considerada pelos especialistas como fator preponderante no combate
à obesidade infantil, inter-relacionada às famílias e seus hábitos de vida.
Fonte: Sociedade
Brasileira de Endocrinologia e Metabologia - SBEM. Confira o texto AQUI.
Bem Estar/Globo.com. Confira o texto AQUI.
Imagens:
Reprodução/Internet.
Imagem do Infográfico: SBEM.
Imagem do Infográfico: SBEM.
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