O
transtorno obsessivo compulsivo (TOC) é vem sendo muito comentado nos últimos
tempos, mas o que muitos não sabem que o problema também pode afetar crianças e
adolescentes. Ter um padrão de comportamento e pensamentos repetitivos sem
sentido são muito difíceis de evitar para quem apresenta o TOC. Quando as ações
desenvolvidas por uma pessoa com o transtorno passa a se tornar grave pode,
perfeitamente, comprometer a vida e as atividades desempenhadas em casa, na
escola, trabalho ou ate nos relacionamentos. Imagina só no caso das crianças e adolescentes.
Encontramos
um texto no site NeuroSaber que aborda o tema e que vai ajudar a esclarecer as dúvidas sobre o
assunto. Confira!
O transtorno obsessivo
compulsivo pode ser muito comum entre os pequenos. Contudo, o TOC
infantil pode ser amenizado com tratamentos adequados. Mas antes vale a
pena rever algumas características que ajudarão pais e profissionais a
identificarem os sinais e os traços manifestados pela criança.
Esclarecendo
Muita
gente se confunde na hora de conceituar a obsessão e a compulsão, mas
colocaremos a seguir o significado de cada uma. Veja abaixo:
– Obsessão:
pensamentos ou ideias que aparecem de repente na mente de uma pessoa. Com isso,
ela passa a imaginar que tal pensamento é real e que isso vai levar a um
problema se ela não fizer alguma coisa para solucioná-lo. Em muitos casos, o
indivíduo passa a pensar que tudo de errado que acontece é culpa dele. Vale
lembrar, no entanto, que não se trata de alucinação, mas pensamentos que surgem
e que acabam tornando a pessoa refém da própria mente.
–
Compulsão: a compulsão é o ato motor, é uma ação. Exemplo: trancar a porta
várias vezes para ter a certeza que fechou a casa.
Criança
com TOC e o aprendizado na escola
É
importante lembrar que a criança que apresenta TOC não tem o aprendizado pedagógico
prejudicado. Porém, é provável que o rendimento escolar do aluno fique
comprometido diante do pensamento obsessivo, que insiste em tomar conta de sua
mente; ou, então, do perfeccionismo que a criança pode ter ao escrever uma
palavra.
O
pequeno fica preso nesses detalhes sem aproveitar o conteúdo dado em sala de
aula. Outro ponto é que o aluno pensa que se utilizar alguma palavra, isso pode
levá-lo a uma situação de tragédia, por exemplo. Essa característica é
bem comum entre crianças que tenham TOC (pensar que algo de ruim vai acontecer
se não fizer determinada coisa ou se afastar de seus pais).
Comorbidades
associadas ao TOC
O
transtorno obsessivo compulsivo pode apresentar algumas comorbidades, tais
como: esquizofrenia, TDAH, bipolaridade, Síndrome de Touret Transtorno de Espectro de Autismo, tiques (estímulos motores imprevisíveis, sem planejamento).
Como
caracterizar um TOC
Antes
desta informação, vale dizer que somente o acompanhamento de um profissional é
capaz de identificar a existência do transtorno. Uma pista que sua criança
possa estar com o TOC é quando esses pensamentos obsessivos e
atitudes compulsivas ocorrem, pelo menos, uma hora por dia.
Problemas
gerados pelo TOC
Uma
criança com TOC pode manifestar problemas na vida acadêmica, emocional, social,
profissional (quando adulto) e afetiva. A pessoa deixa de fazer coisas
importantes para ficar imersa nessas situações. Além disso, tais atitudes (TOC)
geram angústia e medo.
Hereditariedade
Geralmente,
a criança com TOC pode ter tal transtorno proveniente de algum parente que
manifeste tais condições.
Autismo
e TOC
O
autismo associado ao TOC pode ocorrer em 6% a 10% das crianças com autismo.
Por
que a criança omite a existência do TOC?
Na
verdade, o pequeno não saberá passar a mensagem que tem TOC. Isto cabe aos pais
e educadores na percepção de alguns traços incomuns para uma criança. Esses
sinais podem ser dores de cabeça, dor de barriga, tristeza repentina e
angústia. Aliás, o pequeno, ao sentir esses incômodos, pode ficar com medo de
manifestar tal situação e ser reprimido pelos pais.
Tratamento
O
tratamento do TOC é feito através de medicamento, psicoterapia comportamental e
suporte escolar com profissionais capacitados.
Fonte: O texto foi
publicado no site NeuroSaber para conferir é só acessar AQU.
Imagem:
Reprodução/Internet.
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