Faz
algum tempo que circula um texto muito interessante na internet, infelizmente
não encontrei o nome da autora ou autor da mensagem, e resolvi compartilhar com
você que visita meu blog. É um texto que faz a gente pensar como anda a saúde
emocional das crianças e adolescentes. Tem
uma frase de Dale Carnegie que gosto muito: “Ao lidar com pessoas, lembre-se de que você
não está lidando com seres lógicos, e sim com seres emocionais.”
O
mundo vem passando por muitas transformações, inclusive nas relações
interpessoais. Há uma mudança de comportamento na relação familiar, escolar, de
trabalho e na comunidade, para muitos a
convivência com outras pessoas não vem sendo tarefa fácil de realizar. Quando a
gente faz referência aos jovens a situação é ainda mais conflitante. Muitas
situações podem ser resolvidas com diálogo e respeito, a comunicação entre pais
e filhos necessita de escuta atenta. Entretanto, o que temos observados é a
falta de tempo dos pais, independente do motivo, para ouvir e conversar com os
filhos.
O
texto aborda um assunto importante e deve ser apreciado pelos pais. Confira que
vale a pena a leitura.
Uma
amiga do meu filho pulou do 8º andar do prédio onde morava. Era uma
adolescente. Tinha acabado de almoçar, estava com o uniforme do Colégio, e a
mochila nas costas, o que indicava que iria para o colégio à tarde, pois nas
quartas e sextas eles têm aula o dia todo. Foi um choque para todos os colegas!
Aí
vem a pergunta: Por quê? Ela tinha apenas 15 anos. Que problemas uma menina de
15 anos pode ter? Fiz esta pergunta ao meu filho, e a resposta me deixou
chocada.
Ele me disse:
–
Mãe, eu acho que era falta de colo.
Questionei:
–
Como assim?
E
ele me disse:
–
Hoje em dia, os pais trabalham praticamente o dia todo, sempre com a mesma
desculpa de que querem dar aos filhos tudo aquilo que nunca tiveram e, na
maioria das vezes, eles estão conseguindo. Eles estão dando um estudo no melhor
colégio, cursos de idiomas, dinheiro para gastar no shopping, um computador de
última geração pro filho ficar enfiado em casa durante o pouco tempo livre que
sobra, roupas, tênis, celular, tudo muito caro, etc. E sempre cobrando da gente boas notas, pois
estão investindo muito. Na maioria das
vezes, os pais não têm mais tempo para os filhos, não conversam mais, não fazem
um carinho.
Ele
fez uma pausa. Eu estava boquiaberta com o que ele acabara de falar-me e meus
pensamentos foram a mil. Mal comecei uma frase.
–
Meu filho, você tem razão. É isso mesmo.
E
ele me interrompeu dizendo:
Mãe,
quando a gente chega em casa, o que mais a gente quer é o colo da mãe. Quando
vai mal nas provas ou quando acontece alguma coisa ruim, a gente quer colo. Por
que você acha que hoje tantos jovens são quase revoltados? Na maioria das
vezes, eles estão querendo chamar a atenção, ser notados. Só que no lugar
errado e de forma errada: na rua e com violência.
Dei
um grande abraço em meu filho, beijei-o com muito carinho. E lhe disse:
Meu
filho, espero que a morte dela não tenha sido em vão, pois quem sabe desta
forma muitos pais vão repensar suas atitudes para com seus filhos!
Ele
olhou-me carinhosamente e concluiu, antes de sair para a escola:
Não somos máquinas, mãe. Não somos todos iguais. Não é porque o filho da vizinha tira só dez que todos nós vamos tirar 10. Talvez, nem todos nós queiramos falar inglês!
Não somos máquinas, mãe. Não somos todos iguais. Não é porque o filho da vizinha tira só dez que todos nós vamos tirar 10. Talvez, nem todos nós queiramos falar inglês!
Seus
olhos cheios de lágrimas revelavam a dor que sentia pela morte da colega e, ao
mesmo tempo, o quanto meu filho valorizava a nossa família. Já fora de casa,
ele voltou correndo e me deu um forte abraço e me disse:
–
Mãe, obrigado por eu poder contar sempre com você nos maus momentos. E,
obrigado, também, pelas broncas, pois sei que as mereço.
Depois
que ele virou a esquina, fechei suavemente a porta, pensativa e convencida de
que o tempo e o amor são os melhores investimentos que podemos fazer pelos
nossos filhos. O resto é consequência. Nada é mais importante que estes meios
essenciais para a felicidade de nossos filhos. E, sem dúvida, só assim
poderemos também ser felizes com a consciência tranquila de ter cumprido bem a
nossa missão de pais."
Fonte
do texto “Filhos querem colo”: O texto foi encontrado na internet sem citação
da autoria.
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