De
acordo com especialistas durante os primeiros anos de vida, a criança assimila
conhecimentos, habilidades e hábitos, formando capacidades, qualidades e
valores morais para a vida toda. Daí entra a importância da atividade lúdica
nessa etapa da vida, onde o desenvolvimento das esferas cognitivas, motoras e
afetivas são potencializadas, por isso é necessário estimular. O
desenvolvimento da criança acontece através do lúdico, ela precisa brincar para
crescer, segundo PIAGET (1971). Dessa
forma, as atividades lúdicas proporcionam
a criança interação da ação com o pensamento, ela pode assimilar conceitos, experiências e
vivencia.
Confira as dicas para
estimular a garotada nas férias
Livros
Também
pode ser uma boa pedida para o período das férias uma boa leitura. A leitura
faz bem para qualquer idade, mas no caso dos pequenos é uma ótima maneira de estimular
a imaginação.
Atividades artísticas
Estimular
a criança a brincar com arte é uma alternativa muito legal para o período de
férias, principalmente nos dias de chuva quando não se pode brincar ao ar livre.
Tenha à disposição em casa folhas de papel em branco e materiais de desenho,
como lápis de cor, de cera, caneta e tinta.
Brinquedos
Uma
opção para brincar nas férias é aproveitar os brinquedos que temos em casa ou
até juntar os amigos para compartilhar os brinquedos dos amiguinhos. Muitos
brinquedos servem para ativar o sistema de busca das crianças e abrem as portas
para a imaginação permitindo que elas desenvolvam uma ideia livremente.
Brinquedos como: blocos de montar, quebra-cabeça, kits de médico ou construção, carrinhos, casinhas
e brinquedos musicais servem para passar bons momentos de brincadeiras com os
amiguinhos. Imagina só criar uma banda com os instrumentos musicais da turminha
toda. Muito legal, não?
Bola de gude
Uma
das brincadeiras mais antigas e democráticas que agrada crianças e os adultos
também é jogar bola de gude. Pode ser feito no condomínio, nos parques e em
lugares que a brincadeira possa ser feita com segurança.
Pula corda
Papai
e mamãe também devem ter participado de pular corda na infância. Brincadeira simples
e que reforça a importância do exercício físico para os pequenos. A brincadeira
é bem simples:
Duas
crianças batem a corda, uma de cada lado e, no meio, uma outra pula ao ritmo da
música, fazendo todos os movimentos sugeridos:
Um homem bateu em minha porta
E eu abri
Senhoras e senhores: põe a mão no chão
Senhoras e senhores: pule de um pé só
Senhoras e senhores: dê uma rodadinha
E vá pro olho da rua
Ra, re, ri, ro, rua
E eu abri
Senhoras e senhores: põe a mão no chão
Senhoras e senhores: pule de um pé só
Senhoras e senhores: dê uma rodadinha
E vá pro olho da rua
Ra, re, ri, ro, rua
Ao falar a palavra rua, o
jogador deve sair da corda e dar lugar ao próximo.
Brincar de cabana
Brincar
com casinha de pano ou cabaninha é uma opção divertida para inspirar boas
aventuras com as crianças. Imagina só entrar no mundo do “faz de conta” e até
criar uma cidade com caixa de papelão construindo tudo com papel, tinta, lápis
e muita criatividade.
Amarelinha
Usando
um marcador para riscar o chão (não vale fazer em locais proibidos) e com alguns
amiguinhos é uma brincadeira que faz a turminha fazer um bom exercício pulando
as casas com um pé.
Essa
brincadeira tão tradicional entre as crianças brasileiras também é chamada de
maré, sapata, avião, academia, macaca etc. A amarelinha tradicional é desenhada
no chão com giz e tem o formato de uma cruz, com um semicírculo em uma das
pontas, onde está a palavra céu, lua ou cabeça.
Corrida de saco
A
garotada vai cair e levantar bastante na brincadeira da corrida de saco, mas
tudo vale a pena para uma brincar com os amiguinhos. Também pode servir para
interagir com os adultos que com toda certeza também podem se divertir muito.
Adoleta
Várias
pessoas formam uma roda. Juntam-se as mãos e vão batendo na mão de cada membro
conforme vai passando a música. A música é: “Adoleta, le peti petecolá, les
café com chocolá. Adoleta. Puxa o rabo do tatu, quem saiu foi tu, puxa o rabo
da panela, quem saiu foi ela, puxa o rabo do pneu, quem saiu foi eu”.
Bate e corre
Os
participantes formam uma roda e um jogador iniciará a brincadeira. Ao sinal de
início, o jogador separado põe-se a correr em volta da roda, devendo bater
inesperadamente no ombro de um colega. Este sai no seu encalço, enquanto o
outro continua a correr em torno da roda para tentar ocupar o lugar, agora vago
no círculo, antes de ser apanhado. Se conseguir, o corredor desafiado reinicia
a brincadeira indo tocar outro. No caso contrário, o alcançado vai para o
centro da roda. Lá fica até outro cometer erro semelhante ao seu, trocando de
lugar com ele.
Bate figurinha
Os
meninos reúnem as figurinhas dos álbuns que são repetidas, fazem um montinho e
batem a mão sobre elas, as que virarem ao contrário é ganha por quem bateu a
mão. O jogo é feito de comum acordo entre todos, e só vale bater figurinhas
repetidas para que ninguém saia no prejuízo.
Bobinho
É
uma brincadeira de bola. Os jogadores vão jogando a bola um para o outro, e o
objetivo do bobinho é roubar a bola. Se conseguir, quem chutou a bola pela
última vez será o novo bobinho. Pode ser brincado com os pés ou com as
mãos.
Boca de Forno
Brincam
um mestre e os demais participantes. O diálogo é assim: MESTRE: “Boca de forno”
DEMAIS: “Forno é” MESTRE: “Vão fazer tudo que o mestre mandar?” DEMAIS: “Vamos”
MESTRE: “E se não fizer?” DEMAIS: “Leva bolo” Aí, o mestre manda os
participantes buscarem algo. Quem trouxer primeiro, será o novo mestre, os
demais, levarão palmadas. E assim por diante
Bolinhas de sabão
É
muito fácil fazer a alegria da criançada comprando os kits de bolha de sabão.
Mas aqui via uma dica para se fazer essa brincadeira de forma bem tradicional.
Adquire-se um talo de mamoeiro e corta-se tirando a folha e a parte mais
grossa. Faz-se em um copo espuma de sabão, mergulha-se o canudo e me seguida
sopra-se bem de leve fazendo-se as bolas que serão soltas no ar.
Botão
Jogo que consiste em uma tábua (onde são
desenhadas linhas de futebol de campo); fichas (representado os jogadores); um
botão pequeno (bola); uma palheta (pequena ficha). Os jogadores são
representados pelas fichas. A impulsão destes, sob a bola, é feita pelos
competidores com auxílio da palheta. As regras do jogo assemelham-se ao futebol
de campo. Quando o competidor, imprimindo a palheta sobre o botão-jogador, não
conseguir atingir a goleira, a jogada passará ao seu adversário. Apenas dois
elementos podem jogar. Um terceiro faz papel de juiz. Estabelece-se um tempo de
jogo, ao término do qual será vencedor quem obtiver maior número de gols. Este
jogo pode ser obtido em lojas de brinquedos que já possuem os kits com as
fichas com logomarcas de times, as goleiras, a bola e a palheta
Cata-vento
Imitação dos aparelhos meteorológicos
destinados a determinar a velocidade e direção dos vetos. Geralmente feito de
papelão ou cartolina e presos por um alfinete ou pequeno prego à ponta de uma
vara que lhe serve de cabo
Ciranda
A
famosa dança infantil, de roda, conhecida em todo o Brasil, teve origem em
Portugal, onde era um bailado de adultos. O Semelhante a ela é o fandango,
baile rural praticado até meados do século XX no interior do Rio de Janeiro
(Parati) e São Paulo, em que homens e mulheres formavam rodas concêntricas,
homens por dentro e mulheres por fora. Os versos que abrem a ciranda infantil
são conhecidíssimos ainda hoje: “Ciranda, cirandinha/ Vamos todos cirandar/
Vamos dar a meia volta/ Volta e meia vamos dar”. De resto, há variações
regionais que os complementam como “O anel que tu me deste/ Era vidro e se
quebrou./ O amor que tu me tinhas/ Era pouco e se acabou”
Dança da cadeira
Colocam-se
cadeiras em círculo, cada participante senta-se, sendo que uma criança é
destacada para dirigir o jogo, este deve estar vendado. O dirigente da
brincadeira grita: já ! Todos levantam e andam em roda das cadeiras. O
dirigente retira uma cadeira. À voz de já! , todos procuram sentar. Quem ficar
sem lugar comandará a nova volta. Assim, as cadeiras vão sendo retiradas e o
grupo vai diminuindo. Será o vencedor aquele que conseguir sentar na cadeira no
último commando. Variante: As cadeiras são dispostas em duas fileiras (de
costas uma para a outra). As crianças sentam nas cadeiras e uma fica
responsável por ligar e desligar o rádio e também por retirar as cadeiras.
Quando o rádio for ligado às crianças circulam pelas cadeiras quando o rádio é
desligado as crianças sentam. A cada parada vai sendo retirada uma cadeira.
Quem fica sem cadeira cai fora, é considerado vencedor o participante que
conseguir sentar na cadeira, na última disputa
Escravos de Jó
Cantiga
aparecendo sob a forma de jogo ou passeio (ver esta última modalidade na
categoria correspondente). A música é a mesma. Crianças sentadas no chão em
círculo ou ao redor de uma mesa; um objeto (pedrinha, caixa de fósforos ou
sementes). As crianças vão entoando a cantiga, marcando os tempos fortes;
passam o objeto de uma para outra, no sentido dos ponteiros do relógio. Somente
na parte onde dizem zique – zá o objeto é passado na direção contrária,
retornando-se, logo a seguir, à primeira direção contrária, retornando-se, logo
a seguir, à primeira direção. Quem erra cai fora. Os últimos dois serão os
vencedores. Música: Escravos de Jó Jogavam Caximbó. Tira, bota. Deixa o Zé
Pereira Que se vá. Guerreiros com guerreiros Fazem zigue – zigue zá (repete-se
a música até restarem só dois)
Passa Anel
As
crianças são colocadas em roda e uma delas segura um anel nas mãos. As mnaos
estáo fechadas em forma de concha de modo que as outras não possam ver o anel,
nem quando e para quem este sera passado. Ganha quem descobrir “com que está o
anel”.
Peteca
Quando
os portugueses chegaram no Brasil, encontraram os índios brincando com uma
trouxinha de folhas cheia de pequenas pedras, amarrada a uma espiga de milho,
que chamavam de PeŽteka, que em tupi significa “bater”. A brincadeira foi
passando de geração em geração e, no século 20, o jogo de peteca tornou-se um
esporte, com regras e torneios oficiais.
Pipa Pipa, papagaio,
arraia, raia, quadrado, pandorga
As
pipas apareceram na China, mil anos antes de Cristo, como forma de sinalização.
Sua cor, desenho ou movimento poderia enviar mensagens entre os campos. Os
chineses eram peritos em construir pipas enormes e leves. Da China elas foram
para o Japão, para a Índia e depois para a Europa. Chegaram no Brasil trazidas
pelos portugueses. Os tipos de pipa mais conhecidos são o de três varas, o de
cruzeta e o de caixa. Para fazer basta algumas folhas de papel, varinhas e
linha.
Jogar futebol
Uma
brincadeira que pode ser feita no prédio, parque, praia e que vai ser divertido
para todas as idades.
Cabra-cega
Para
brincar é necessário apenas um lenço ou venda para tapar os olhos, e quanto
mais crianças participarem, melhor. Posicionados em círculo, segurando as mãos,
escolhem por sorteio ou por indicação a “cabra-cega” que se dirigirá ao centro
da roda como os olhos vendados. Depois
de dar três voltas sobre si mesma, a “cabra-cega” tentará pegar algum
amiguinho. O grupo poderá se espalhar para impedir que a cabra pegue alguém,
mas é recomendável não soltarem as mãos. Quando conseguir pegar algum
amiguinho, e o reconhece, trocará de lugar com ele. O importante é que a
cabra-cega reconheça seus amiguinhos pelo tato, e que não permaneça muito tempo
com os olhos vendados
Brincar
é um ato social que permite uma comunicação e possibilita às crianças um espaço
para resolução dos problemas que as rodeiam. É um instrumento importante para
desenvolver a criança, para a construção do conhecimento infantil. Brincando a
criança organiza e reorganiza suas experiências, aprender a lidar com as
emoções, ou seja, pelo brincar a criança equilibra as tensões provenientes do
seu mundo cultural, construindo sua individualidade, sua marca pessoal, sua
personalidade.
Fonte
do texto: Para nosso post usamos várias referências para construção do texto.
Os sites: efdeporte, Brasil Escola e Brasileirinhos.
Imagens:
Reprodução/Google.
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