O
que o filme A Garota Dinamarquesa e as séries Orange is the new
Black e Sense8 têm em comum? Todos possuem atores e/ou
personagens transgêneros. Mas o que seria isso? Transgênero é o termo utilizado
para fazer referência à condição na qual a expressão de gênero e/ou identidade
de gênero de uma pessoa é diferente daquelas atribuídas ao gênero designado no
nascimento. Explicando
melhor: transexual é a pessoa que nasce com determinado sexo anatômico e se
percebe como sendo de um gênero diferente daquele designado para tal sexo de
nascimento. “Em outras palavras, alguém que nasce homem, mas tem a experiência
de se sentir mulher ou vice-versa. Essas pessoas podem ou não fazer a cirurgia de
mudança de sexo”, explica a psicóloga Letícia Rezende, do CPPL.
Em
razão da falta de conhecimento, muitas pessoas ainda associam transgênero à
homossexualidade, o que é um equívoco. Por isso, na opinião da psicóloga
Letícia Rezende, a importância do debate envolvendo o tema. “O que nos iguala
como seres humanos é o fato de sermos diferentes. E somos diferentes também em
nossas expressões de gênero e de sexualidade”, afirma a profissional.
Segundo
Letícia, o fato de ser apresentado em diversas mídias faz com que este seja um
assunto em pauta. “Aí não tem jeito, pois o tema está posto. Seja para uma
crítica mais dura, seja para uma conversa”, avalia. “Já é tema de rodas de
conversas em todos os gêneros e também entre jovens e pessoas mais velhas”, completa
a psicóloga.
“A
gente pode dizer que a sociedade está mais aberta quando você vê o tema se
fazendo presente não somente nas atitudes mais espontâneas das pessoas, mas
também na questão jurídica, como a conquista da união estável, do casamento e
da adoção para as pessoas do mesmo sexo. Apesar de sabermos que o transgênero
ainda é considerado uma doença, pois é preciso o atestado psiquiátrico e ser
maior de 21 anos para ser operado”, explica a profissional. “A grande questão é
entender que a diferença sexual é mais uma que existe entre as nossas inúmeras
diferenças, da mesma forma que temos a cor da pele, por exemplo”, finaliza a
psicóloga Letícia Rezende, do CPPL.
Texto
informativo Brava Comunicação.
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