
Uma das festividades mais lúdicas do calendário brasileiro, o Carnaval é facilmente associado à diversão, descontração e entretenimento. Um prato cheio para os pequenos foliões. “As brincadeiras, as fantasias e o bom humor geralmente dão o tom da festa. Assim, torna-se um ambiente festivo propício e de fácil interesse para as crianças”, afirma a psicóloga Rosane Nascimento, do CPPL.
No
entanto, conforme ressalta a profissional, é preciso que os pais gostem e se
interessem pela festa para que os pequenos possam se integrar aos festejos.
“Alguns pais têm outras tradições, afastadas desse contexto, e assim as
crianças que não vivenciam possivelmente terão uma impressão e um gosto
diferente das que integram e participam de alguma forma”, considera a
psicóloga.
“Feitas
as ressalvas, as brincadeiras de faz de conta (de se fantasiar), a
possibilidade de se experimentar em outros contextos, de se lambuzar, se molhar
e interagir com o novo amplia a relação da criança consigo mesma e com o mundo
ao redor”, explica Rosane. “É tempo também de fazer novas amizades, circular
entre pessoas diferentes do seu contexto familiar e interagir com elas. Sem
falar das novas canções, batuques e instrumentos, estimulando a musicalidade e
a criatividade”, completa.
Outro
ponto importante, segundo Rosane, é que a festa seja adequada às crianças e não
o contrário, sendo importante respeitar os medos e receios dos pequenos, não as
expondo a multidões e sons elevados, por exemplo. “Carnaval de criança é
diferente de Carnaval de adulto. Elas têm suas rotinas e necessidades,
principalmente, as mais novas. Geralmente, as prévias carnavalescas e os blocos
e polos de animação reservam seus espaços infantis considerando alguns desses
pontos cruciais”, explica. “A sensatez dos pais em relação a que situações e
momentos irá expor seu filho é a chave para um bom Carnaval, recheado de
animação e muita curtição”, conclui a psicóloga Rosane Nascimento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário