Além
das festas e confraternizações características do período, o fim do ano é
também um período para avaliar as conquistas alcançadas e planejar as metas
para o próximo ano. “Planejar-se é uma ação ativa frente à realidade. No
entanto, não há garantias e/ou certezas de que as ações serão efetivadas porque
elas dependem de fatores econômicos, políticos e sociais, entre outros”,
explica a psicóloga Valesca Victor, do CPPL. “É preciso avaliar o que não foi
feito, as dificuldades enfrentadas para que as ações sejam revistas e
reconsideradas no planejamento do ano seguinte”, completa.
Segundo
a profissional, há uma dificuldade de as pessoas não só na construção de um
planejamento estratégico como em seu devido acompanhamento. “O acompanhamento
ou monitoração é o que dá sustentação ao planejamento. Para que as metas
traçadas sejam atingidas é preciso monitorá-las de perto, acompanhá-las e
ajustá-las em face à realidade, considerando todas as variáveis e seus efeitos
nas ações desejadas”, explica Valesca. Para ela, as metas não podem envelhecer
e precisam ser viáveis e possíveis de realização. “A construção de um planejamento
e sua monitoração exige capacidade de realização, persistência, determinação e
antecipação frente aos fatores externos que podem incidir e deverão ser
enfrentados e/ou aproveitados para se atingir as metas e futuro desejado”, diz.
Valesca
explica que para se atingir as metas desejadas o planejamento precisa conter a
dimensão de desejo e realidade. Ele deve ser construído levando em consideração
não apenas as oportunidades que deverão ser aproveitadas, mas também as ameaças
expressas no ambiente externo. “No ano de 2016, a crise financeira continuará a
atingir todos os setores e será sentida por todos de forma intensa. Os planos
de ação deverão levar em conta as adversidades, dificuldades explicitadas nesse
ano e também as metas desejadas”, afirma a profissional.
“O
ato de planejar não assegura esse futuro, mas lança no desafio de traçar metas
e estratégias para lidar com a realidade e dificuldades enfrentadas pelo
ambiente”, conta a psicóloga Valesca Victor, do CPPL. “Dessa forma, aquele que tiver
um plano de ação e uma estratégia a ser alcançada lidará com os próximos tempos
e crise financeira de uma forma mais apropriada e antenada, o que possibilitará
a correção do rumo e alteração das ações para que as metas desejadas continuem
a ser acompanhadas e atingidas”, diz Valesca Victor. “Ou seja, estarão mais
preparados para enfrentar a crise e rever suas metas”, completa.
Fonte do texto: Brava Comunicação.
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