Anualmente,
a campanha Novembro Azul alerta os homens sobre a importância das consultas
médicas e realização de exames periódicos para a detecção precoce do câncer de
próstata. “A orientação e a quebra de tabus são fundamentais para que, a cada
ano, um número maior de homens se conscientize sobre esses cuidados”, reforça o
urologista Misael Wanderley Junior, do Hospital Esperança Recife. No
Brasil, o câncer de próstata é o segundo tipo mais frequente em homens. O
Instituto Nacional do Câncer (Inca) aponta que a cada ano são diagnosticados
cerca de 69 mil novos casos. Apenas para registro, o primeiro tipo mais
frequente é o de pele não melanoma.
A
prevenção é constante e inclui hábitos alimentares saudáveis, prática regular
de exercícios físicos, qualidade do sono, não fumar e evitar bebidas
alcoólicas. Sobre os exames, a recomendação da Sociedade Brasileira de Urologia
é que sejam realizados anualmente por homens a partir dos 50 anos. No entanto,
os que têm histórico familiar da doença e os da raça negra (a que apresenta
maior incidência) devem procurar o urologista a partir dos 45 anos.
Ainda
de acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia, o diagnóstico precoce aumenta
em 90% as chances de cura. “A prevenção é muito importante, pois em muitos
casos o diagnóstico vem com a doença avançada, uma vez que na fase inicial não
há sintomas”, alerta o médico. Com o avanço da doença, o paciente pode
apresentar dificuldade para urinar ou vontade de urinar com urgência,
insuficiência renal e fortes dores.
Para
detecção do câncer de próstata, além da avaliação clínica são realizados os
exames da dosagem sérica do PSA (um exame de sangue) e o digital retal,
conhecido como exame de toque. Esse último, tão temido pela maioria dos
pacientes, dura apenas alguns segundos e é fundamental para um diagnóstico
preciso, pois cerca de 20% dos casos de câncer de próstata não são detectados pela
dosagem de PSA no sangue. O tratamento é definido pelo urologista a partir das
características de cada paciente e de acordo com a fase do tumor.
Em
relação aos fatores de risco, o maior deles é a idade. Em média, 60% dos casos
são diagnosticados em pacientes com mais de 65 anos. Alimentação inadequada, à
base de gordura animal, sobretudo, além do sedentarismo, obesidade e as já
citadas, raça (negra) e histórico familiar contribuem como fatores de risco
para a doença.
Fonte:
Texto informativo Brava Comunicação.
Imagem:
Divulgação/Reprodução Intente.
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