Até
que idade devo levar meu filho ao pediatra? Essa é uma pergunta mais frequente
que se imagina. De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), o
recomendado é até os 19 anos. “O pediatra acompanha a criança desde antes do
nascimento, durante a consulta do pré-natal. O profissional conhece a rotina da
criança, as doenças que apresentou e está preparado para acompanhar o seu
desenvolvimento, até a adolescência”, diz o chefe da Pediatria do Hospital
Esperança Recife, Fernando Oliveira.
Durante
a gestação, por volta da 32ª semana, é indicado que ocorra a primeira consulta
com o pediatra. Ele poderá orientar a futura mãe sobre os cuidados com o bebê,
como a alimentação – com destaque para o aleitamento materno exclusivo até o
sexto mês de vida. O médico também acompanha o bebê ainda na maternidade,
quando verifica a realização dos testes do pezinho, da orelhinha, do olhinho e
de outros procedimentos fundamentais, o que inclui as primeiras vacinas. Já a
primeira ida ao consultório deve ocorrer até o sétimo dia de vida do bebê. É
nesse momento que o médico realiza o primeiro exame físico, avaliando medidas
como peso, comprimento, circunferência cefálica, torácica e abdominal.
Após
esse período, as consultas devem ocorrer uma vez por mês, até o primeiro ano.
Essa fase regular de consultas é chamada de puericultura. Nela, é avaliado o
desenvolvimento da criança, podendo ser identificados quaisquer distúrbios de
crescimento ou alimentar, por exemplo. Também é importante para a realização de
exames periódicos e o acompanhamento do calendário de vacinação.
Com
o passar do tempo, as consultas podem ser bimestrais ou trimestrais até que a
criança complete quatro anos. A partir dessa idade, ela pode se tornar anual,
até os 19 anos. Vale salientar que essas são as recomendações para o
acompanhamento de uma criança saudável e que o médico pode avaliar caso haja
necessidade de aumentar a frequência das consultas. “A criança não deve ser levada
ao consultório apenas quando está doente. É importante que os pais sigam esse
calendário, pois é fundamental para acompanhar o desenvolvimento da criança e
identificar e tratar possíveis doenças – como as respiratórias, por exemplo,
tão comuns nos pequenos. E sim, as consultas rotineiras são importantes até
quando as crianças são mais crescidas, pois a relação de confiança que se
estabelece entre médico e paciente é fundamental para acompanhar as mudanças da
maturidade”, salienta o pediatra.
Texto
informativo Brava Comunicação.
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