Uma
informação importante para os pais é sobre uma cartilha lançada em setembro de
2015 pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).
Na cartilha tem várias dicas sobre o vestuário para crianças. A ideia e
fornecer ferramenta para orientar os responsáveis pelas crianças dos riscos que
as roupas usadas por elas podem oferecer e os cuidados na hora de comprar
roupas, sapatos e acessórios para os pequenos.
Confira o texto
divulgado no site do Inmetro
Uma
cartilha para orientar os consumidores sobre a importância de verificar as
informações contidas na etiqueta têxtil, que vem afixada em todas as peças de
roupa, de cama e banho. De forma didática e de fácil entendimento, o guia
demonstra que o consumidor deve estar atento ao comprar os produtos têxteis,
especialmente no que diz respeito à origem e à composição (visando prevenir
reações alérgicas causadas por determinadas fibras ou filamentos); aos cuidados
com a sua conservação, e principalmente, a um alerta importante quanto à
segurança infantil. Cordões, botões, zíper e até pedrinhas, lantejoulas e
outros enfeites, apesar de tornar o produto esteticamente mais atraente, podem
representar um perigo às crianças, em particular àquelas com até três anos, com
riscos de sufocamento e até de morte.
Por
lei, as informações contidas na etiqueta de roupas, travesseiros, colchões,
almofadas e toalhas de mesa são obrigatórias e devem estar sempre à vista do
consumidor. O entendimento, porém, nem sempre é dos mais fáceis, principalmente
por conta dos símbolos. “A cartilha ajuda o consumidor a entender melhor a
simbologia relacionada aos modos de conservação do produto e a fazer escolhas
mais adequadas, preservando sua roupa, sua saúde e o seu bolso, pois evita que ele
leve ‘gato por lebre’. O mesmo raciocínio é aplicável ao setor produtivo. Com a
presença da etiqueta e a confiança nas informações nela contidas, monitorada
por ações rotineiras de fiscalização, o risco de fraude diminui, preservando o
ambiente de concorrência justa entre as empresas. A etiqueta também é a
garantia do produto, caso precise trocá-lo por defeito ou por apresentar falhas
após a lavagem, como encolhimento ou manchas”, destacou Adelgicio Leite,
especialista na área têxtil da Divisão de Fiscalização e Verificação da
Conformidade, do Inmetro.
Todas
as etiquetas devem apresentar o nome ou razão social ou marca registrada do
fabricante, a identificação fiscal do fabricante nacional ou do importador
(CNPJ), país de origem, nome das fibras ou filamentos têxteis e seu conteúdo
expresso em porcentagem, uma indicação de tamanho e, pelo menos, os cinco
principais tratamentos de conservação do produto têxtil, por meio de símbolos
e/ou texto.
Registros de acidentes
Entre
as principais dicas da cartilha está o alerta para os perigos que algumas peças
oferecem às crianças. Nos Estados Unidos, segundo a Comissão de Segurança de
Produtos de Consumo (Consumer Produtc Safety Commission – CPSC) foram
registrados, entre os anos de 1985 e 2011, 110 acidentes envolvendo vestuário
infantil, sendo que oito levaram à morte.
“No
Brasil, ainda não há registro específico sobre acidentes com vestuário, mas
dados do Datasus de 2011 mostram que mais de 500 crianças foram hospitalizadas,
vítimas de acidentes em parquinhos. A principal causa de morte de bebês de até
um ano de idade é sufocamento. Segundo especialistas, parte dos acidentes foi
causada por acessórios em camisas, por exemplo, como os cordões”, explicou
André dos Santos, chefe da Divisão de Orientação e Incentivo à Qualidade, do
Inmetro.
O
Inmetro que fará uma campanha nacional de conscientização destes perigos junto
a escolas do ensino infantil, ONGs e entidades de defesa do consumidor. Para conferir a cartilha é só acessar AQUI.
Fonte:
O post tem como fonte o texto do Inmetro.
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