No Dia Nacional de Combate ao Fumo (29), o pneumologista Guilherme Costa alerta
sobre os riscos para os que são fumantes passivos. O tabagismo passivo (não fumantes que
convivem com fumantes em ambientes fechados) é a terceira maior causa de morte
evitável no mundo, subsequente ao tabagismo ativo e ao consumo excessivo de
álcool, de acordo com a Organização Mundial de Saúde – OMS. Aproveitando que
dia 29 de agosto é Dia Nacional de Combate ao Fumo, conversamos com o
pneumologista Guilherme Costa, do Hospital Jayme da Fonte, para explicar porque
devemos ter atenção à inalação passiva da fumaça do cigarro. Os
fumantes passivos possuem maior probabilidade de adquirir doenças relacionadas
ao tabaco do que os não fumantes, pela exposição às toxinas liberadas na fumaça
do cigarro. Por existirem mais não fumantes do que fumantes, a legislação
brasileira tomou medidas que desagradam o público tabagista: a proibição do
fumo em ambientes fechados causou bastante desconforto para os fumantes.
O
pneumologista diz: “Mesmo em locais abertos, a qualidade do ar já se torna
alterada, prejudicando pessoas portadoras de alterações respiratórias com
possíveis consequências danosas para o organismo. Locais públicos sem fumo faz
os fumantes refletirem sobre seu vício e procurar ajuda e parar de fumar”.
Outra
parcela da população fumante passiva que merece atenção são os bebês e
crianças, que são expostos aos males do cigarro por meio de seus familiares
fumantes. “Crianças filhos de grávidas fumantes apresentam taxas maiores de
prematuridade, baixo peso ao nascer, retardo no desenvolvimento psíquico,
mortalidade infantil. Crianças filhos de pais fumantes apresentam maiores
complicações respiratórias, idas ao serviço de emergência médica, infecções
respiratórias de repetição, alergias respiratórias, rinites, sinusites, otites,
etc.”, alerta Guilherme.
Em
geral, os fumantes passivos possuem até cerca de três vezes mais chance de
desenvolver doenças relacionadas ao tabaco de alta morbimortalidade, como as
doenças cardiovasculares, aumentando o risco em cerca de 20 a 50%. “Isto
precisa ser bem esclarecido ao fumante para que ele entenda que não apenas para
si, o cigarro também causa sérios malefícios a terceiro, incluindo familiares,
amigos ou a qualquer pessoa que esteja próxima”, explica o pneumologista: “este
tipo de informação tem feito os fumantes refletirem e procurar ajuda para parar
de fumar”. Guilherme conclui: “Fumante, é possível viver sem cigarro”.
Hospital Jayme da Fonte
Endereço: Rua das Pernambucanas, 167, Graças.
Endereço: Rua das Pernambucanas, 167, Graças.
Fone:
(81) 3416.0000
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