Um
exame muito importante para o bebê logo que ele nasce é o Teste do Pezinho
realizado geralmente na maternidade quando o bebê completa 48 horas de vida. Os
pais ficam aflitos com o exame porque o bebê vai levar uma picacinha tão pequeno no calcanhar. O teste é feito na região
do calcanhar que é rica em vasos sanguíneos. O furo é quase indolor e a coleta
é realizada rapidamente apenas com um único furinho na criança. O teste é
fundamental para saber se a criança tem algum problema ou predisposição para
ter alguma alteração de saúde causadora de sequelas no desenvolvimento mental e
físico. Através do diagnóstico precoce é possível oferecer condições de
tratamento para o bebê logo no inicio, caso apresente algum problema no
resultado do teste do pezinho. Para quem não sabe o exame é obrigatório por lei
no Brasil todo. O Sistema Único de Saúde (SUS) instituiu o Programa de Triagem
Neonatal e nele também faz parte o Teste do Pezinho.
Confira textos que encontramos que aborda o tema e esclarece dúvidas sobre o
Teste do Pezinho...
O Teste
do Pezinho é um exame laboratorial simples que tem o objetivo de detectar
precocemente doenças metabólicas, genéticas e/ou infecciosas que poderão causar
lesões irreversíveis no bebê, como por exemplo retardo mental.
A
maioria das doenças pesquisadas podem ser tratadas com sucesso desde que diagnosticadas
antes mesmo de manifestar os primeiros sintomas. O exame é realizado através da
análise de amostras de sangue coletadas através do calcanhar do bebe, por isso
o nome "teste do pezinho". É um procedimento simples que não traz
riscos para a criança. Este teste é indicado para todos os recém-nascidos a
partir do 3º dia de vida, que já tenha iniciado alimentação láctea e de
preferência antes de completar um mês. Existem três tipos de
teste: Básico, Ampliado e Plus.
Veja
o quadro abaixo:
Veja
algumas das doenças que o Teste do Pezinho pode detectar precocemente:
Fenilcetonuria
Distúrbio genético no qual um dos aminoácidos presentes no leite pode
prejudicar a saúde do bebê causando retardo mental grave.
Galactosemia
A
galactose presente no leite causa, nas crianças com galactosemia, um quadro
grave marcado por catarata, convulsões e diarreia.
Hipotireoidismo
A
falta do hormônio produzido na glândula tireoide causa deficiência mental e
retardo de crescimento.
Hiperplasia Adrenal
Distúrbio
no metabolismo que pode levar à desidratação aguda e na menina, a
masculinização dos órgãos genitais.
Fibrose Cística
Doença
genética que causa problemas respiratórios e gastrointestinais crônicos.
Deficiência de
Biotinidase
A
carência da biotina pode levar a convulsões, falta de equilíbrio, hipotonia,
lesões na pele, perda de audição, retardo no desenvolvimento e acidose
metabólica.
Toxoplasmose
Infecção adquirida pela gestante que, se transmitida ao feto, pode causar
microcefalia, lesões oculares entre outros.
G6PD
A
deficiência de Glicose-6-Fosfato Desidrogenase é a enzimopatia mais comum
podendo apresentar grave icterícia neonatal ("amarelão") ou anemia
hemolítica (ruptura dos glóbulos vermelhos).
Rubéola
Infecção
viral transmitida pela mãe ao feto que pode causar deficiência mental, retardo
no crescimento, deficiência auditiva, defeitos cardíacos, catarata, lesões
ósseas e outros problemas.
Anemia Falciforme
As
hemoglobinopatias são doenças causadas por anormalidades na estrutura molecular
ou na produção da hemoglobina "S". Crianças com hemoglobina anormal
são altamente suscetíveis à anemia e infecções.
MCAD
Distúrbio
Genético que interfere na utilização dos Ácidos Graxos como fonte de energia
para o organismo. É uma doença genética potencialmente fatal que pode provocar
o quadro de Síndrome da Morte Súbita.
Sífilis
A
criança que adquire essa doença durante a gestação pode apresentar, ao
nascimento, problemas de pele, ossos, baço, fígado e sistema nervoso. Em alguns
casos, a doença só se manifesta após alguns anos.
Informações do Ministério da Saúde
O
Ministério da Saúde informa ainda que mais de 80% das crianças nascidas em
território nacional passam pela triagem neonatal. Segundo o Ministério da
Saúde, "em sua versão mais simples, o teste do pezinho foi introduzido no
Brasil na década de 70 para identificar duas doenças (chamadas pelos
especialistas de "anomalias congênitas", porque se apresentam no
nascimento): a fenilcetonúria e o hipotiroídismo congênito. Ambas, se não
tratadas a tempo, podem levar à deficiência mental".
Também
conhecido como triagem neonatal, o teste do pezinho é feito a partir de gotas
de sangue colhidas do calcanhar do recém-nascido. É recomendado que este sangue
seja coletado entre o 3º e o 7º dia de vida do bebê. Desde 1992, o teste se
tornou obrigatório em todo o país e, em 2001, o Ministério da Saúde criou o
Programa Nacional de Triagem Neonatal.
O teste realizado
gratuitamente pelo SUS detecta 3 doenças:
Fenilcetonúria
(freqüência 1 para 15.000) - doença hereditária causada
pela ausência ou diminuição da atividade de uma enzima, fato que impede a
metabolização adequada do aminoácido fenilalanina. Os altos níveis de
fenilalanina não metabolizada causam alterações no sistema nervoso, levando à
deficiência intelectual severa e irreversível nos casos não tratados.
Hipotireoidismo Congênito (freqüência de
1 para 4.000) - é uma doença causada pela falta ou produção deficiente
da tiroxina, um hormônio da tireóide necessário para o desenvolvimento normal de
todo o organismo, inclusive o cérebro. A falta da tiroxina traz consequências
como deficiência intelectual grave e comprometimento do crescimento nos casos
não tratados precocemente.
Anemia Falciforme (frequência de 1 para
400 a 1 para 1.000) - é uma doença causada pela alteração estrutural
na molécula de hemoglobina, uma proteína presente nos glóbulos vermelhos,
responsável pelo transporte do oxigênio para os tecidos. Os indivíduos afetados
apresentam complicações que podem afetar quase todos os órgãos e sistemas,
sendo suscetíveis a anemia, infecções generalizadas, atraso no crescimento e
dores.
Veja
mais informações sobre a lei AQUI.
Fonte de
informações: Os textos que serviram como fonte para nossa postagem foram retirados desse site AQUI e também desse
site AQUI.
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