Para
quem tem criança em casa com alergia alimentar ou a determinado produto como é
o caso da minha filha que não pode usar o corante Tartrazina e que tem seu uso
autorizado para alimentos como confeitos, balas, gelatinas e tantos outros
produtos de grande consumo pelas crianças. O uso está permitido na legislação
brasileira como aditivo alimentar, mas o consumo do corante Tartrazina pode
provocar reações alérgicas adversas em pessoas sensíveis. Fazer compras no
supermercado requer muita paciência para verificar se o produto que estamos
comprando tem o tal corante. Encontrei uma cartilha no site da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, que atua
na geração e disseminação do conhecimento sobre o Desenvolvimento da Primeira
Infância. A Cartilha foi produzida por mães de crianças com alergia com o apoio
do movimento Põe no Rótulo. É uma ótima ajuda para quem precisa de orientações
sobre o tema porque ela é super didática, objetiva, como também é de fácil entendimento e aplicação.
Confira
o texto abaixo divulgado na página da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal sobre o tema:
Este
pode parecer um desafio simples para muitos, mas nem sempre garantir a inclusão
de crianças com alergia alimentar e a certos produtos é garantida por alguns
cuidadores e professores da Educação Infantil. Em
uma sala com dez crianças, duas são alérgicas a um tipo de alimento. Outra não
pode manusear algum produto. O que fazer para que elas se sintam parte da turma
na hora das atividades com massinha, tintas ou no momento do lanche e das
festinhas de aniversário?
O assunto vale reflexão, já que a inclusão da criança com alergia alimentar, por exemplo, é tema da lei 12.982/14, que tem um parágrafo que diz:“Para os alunos que necessitem de atenção nutricional individualizada em virtude de estado ou de condição de saúde específica, será elaborado cardápio especial com base em recomendações médicas e nutricionais, avaliação nutricional e demandas nutricionais diferenciadas, conforme regulamento”.
Mas
como cuidar desse tema em escolas e salas de aula tão heterogêneas?
Pensando
nisso, um grupo de famílias do movimento Põe no Rótulo elaborou uma
cartilha que ajuda a escola a se organizar para que a alimentação e as
atividades possam também envolver a criança alérgica.
A
base dos textos e das sugestões de atividades e receitinhas específicas é a
experiência de uma mãe de um aluno com alergia alimentar e os conhecimentos de
especialistas em nutrição.
A
cartilha é simples, didática e bem objetiva, de fácil entendimento e aplicação.
Há um capítulo que explica o que são as alergias, outro que orienta como
receber essa criança na escola, de que forma lidar com ela na hora do lanche,
nas confraternizações, durante atividades que utilizam produtos que causam
alergia. Tudo sem estereótipos e sem tratar esse aluno de forma diferenciada ou
preconceituosa, procurando deixá-lo mais integrado ao meio.
No
material também estão sugestões de atividades pedagógicas e de receitinhas para
as aulas de culinária, para o recreio e para os pais adotarem em casa.
Para fazer o download da Cartilha é só acessar AQUI
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