Encontramos um texto muito interessante sobre doenças que têm inicio durante o período da gestação, problemas relacionados a saúde do adulto que começaram a se desenvolver na gravidez da mãe, por isso é tão importante para uma gravida ter uma gestação com acompanhamento médico para ajudar a ter um bebê saudável. Confira as informações que encontramos no site da Pastoral da Criança.
Doenças Cardíacas
Bebês
com baixo peso ao nascer apresentam maior risco de desenvolver doenças que
afetam o coração e os vasos sanguíneos do coração na idade adulta.
A
nutrição da mãe molda a placenta e a placenta molda o coração do bebê. Quanto
maior o tamanho (área) da placenta, melhor será para o coração do bebê. A
desnutrição dentro do útero apressa a maturação do bebê, contribuindo para um
nascimento antes do tempo. - Nestes casos, o coração do bebê possui menor
quantidade de células e isto pode afetar a capacidade de regeneração do órgão
na idade adulta.
Colesterol
O
alto colesterol sanguíneo pode ser resultado do pobre crescimento do fígado do
bebê no útero materno. Com a medida do tamanho do fígado ao nascer pode-se
prever o colesterol sanguíneo que o bebê terá quando completar 60 anos.
Diabetes
tipo II: No Diabetes tipo 2, conhecido como diabetes do adulto, o organismo
produz insulina mas ela não faz o efeito que se espera e com isso aumenta o
nível de açúcar no sangue. Isto é chamado na medicina de "resistência à
insulina".
Antes
do nascimento, a insulina comanda o crescimento do bebê. A sensibilidade à
insulina é estabelecida no útero: pessoas que foram pequenas ao nascer tem mais
resistência à insulina que as pessoas que nasceram com bom peso, ou seja, quem
nasceu com baixo peso tem mais chance de ser um adulto com diabetes.
Isto
acontece para preservar o cérebro do bebê durante a gestação: se os músculos,
por exemplo, tornam-se resistentes a insulina e não conseguem utilizar bem o
açúcar, sobra mais deste alimento para o cérebro.
Quanto
mais desnutrida é uma criança aos 2 anos, maior a chance de diabetes na idade
adulta.
Obesidade
O
bebê que passa fome na barriga da mãe adapta-se para poder sobreviver a essa
condição de falta de nutrientes. Por conta disso, após o nascimento,quando
essas crianças tem acesso à alimentação, a tendência do organismo é armazenar,
provocando o excesso de peso ainda na infância. Uma
criança que ganhou pouco peso na infância e estava desnutrida aos 2 anos tem
maior risco de se tornar obesa mais tarde.
Hipertensão arterial
Placentas
pequenas têm vasos sanguíneos mais estreitos. Por isso é preciso uma maior
pressão para manter o fluxo adequado de nutrientes e oxigênio para o bebê.
Depois do nascimento estes bebês, que costumam nascer com baixo peso, continuam
a ter maiores pressões sanguíneas.
Pessoas
que nasceram com baixo peso apresentam duas vezes mais chance de ter
hipertensão arterial quando idosas. Pode ocorrer um efeito rebote (ter baixo
peso até 2 anos e quando adulto ser obeso ou ter diabete)
Uma
criança que ganhou pouco peso na infância e estava desnutrida aos 2 anos tem
maior risco de se tornar obesa mais tarde.
Doenças renais
Pessoas
nascidas com baixo peso têm três vezes menos células nos rins (néfrons)
comparados aos bebês que nasceram grandes.
Com
isso, cada célula do rim tem que trabalhar mais. Isto faz com que as células
cansem e morram, fazendo que sobre mais trabalho para as outras células do rim,
que cansam e também morrem. Com isso, o rim passa a não dar conta de sua função
e a pressão sobe (hipertensão arterial). Esta pressão alta prejudica ainda mais
os rins.
Osteoporose
Bebês
pequenos têm menos cálcio nos ossos (menor massa óssea).Também tem menos
músculos devido a alteração em dois hormônios: cortisol e hormônio do
crescimento. Estes problemas levam a uma menor reserva de massa óssea e a uma
perda mais rápida no processo de envelhecimento, com isto, acontece à
osteoporose.
As
doenças maternas também podem ocasionar nascimentos prematuros e aumentar a
incidência de abortos espontâneos.
Doenças de adultos que
iniciam nos dois primeiros anos de vida
Diabetes,
hipertensão e Obesidade: Estudo que acompanhou crianças do nascimento aos 14
anos comprovou que crianças que mamaram no peito tinham, aos 14 anos, menos:
Hipertensão arterial, Diabetes, Obesidade. Efeito dose-resposta: quanto mais
aleitamento materno menos as pessoas vão ter essas doenças.
Fonte:
Pastoral da Criança
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