No Dia Mundial de Combate à Meningite acontece no
Parque Dona Lindu, em Boa Viagem, na Zona Sul da capital pernambucana uma série
de atividades: Palestras, debates, shows
e vacinação que marcam o dia de combate à doença. O evento é aberto ao público com
início às 9 horas e vai até às 18 horas.
O evento faz parte da campanha batizada “De Mãos Dadas Contra a Meningite", promovida
pelo Instituto Pedro Arthur uma organização brasileira que trabalha no combate
à meningite e que tem como símbolo a luta de jovem Arthur.
De acordo com informações mencionadas no site da instituição, o garoto apresentou um caso raro da doença. A bactéria danificou a medula espinhal sem
afetar o cérebro, como sequela ele sofreu paralisia dos membros e do diafragma.
As funções cognitivas do garoto não foram prejudicadas, diferentemente do que
acontece com praticamente todas as pessoas acometidas pela doença. A meningite
pode levar a uma vida vegetativa ou até mesmo à morte.
Para mais informações sobre a Instituição e sobre a Meningite acesse AQUI.
Para mais informações sobre a Instituição e sobre a Meningite acesse AQUI.
Informações
sobre a meningite
Fonte: Instituto Pedro Arthur
A meningite é uma doença que consiste na inflamação das meninges – membranas que envolvem o encéfalo e a medula espinhal. Ela pode ser causada, principalmente, por vírus ou bactérias. O quadro das meningites virais é mais leve e seus sintomas se assemelham aos da gripe e resfriados. Entretanto, abacteriana – causada principalmente pelos meningococos, pneumococos ou hemófilos – é altamente contagiosa e geralmente grave, sendo a doença meningocócica a mais séria. Ela, causada pela Neisseria meningitidis, pode causar inflamação nas meninges e, também, infecção generalizada (meningococcemia). O ser humano é o único hospedeiro natural desta bactéria cujas sequelas podem ser variadas: desde dificuldades no aprendizado até paralisia cerebral, passando por problemas como surdez.
A transmissão se
dá pelo contato da saliva ou gotículas de saliva da pessoa doente com os órgãos
respiratórios de um indivíduo saudável, levando a bactéria para o sistema
circulatório aproximadamente cinco dias após o contágio. Como crianças de até 6
anos de idade ainda não têm seus sistemas imunológicos completamente
consolidados, são elas as mais vulneráveis. Idosos e imunodeprimidos também
fazem parte do grupo de maior suscetibilidade.
A doença chega a matar em cerca de 10% dos casos e atinge 50% quando a infecção alcança a corrente sanguínea e é este um dos motivos da importância do tratamento médico. Febre alta, fortes dores de cabeça, vômitos, rigidez no pescoço, moleza, irritação, fraqueza e manchas vermelhas na pele (que são inicialmente semelhantes a picadas de mosquitos, mas rapidamente aumentam de número e de tamanho, sendo indício de que há uma grande quantidade de bactérias circulando pelo sangue) são alguns dos seus sintomas.
A doença meningocócica tem início repentino e evolução rápida, pode levar ao óbito em menos de 24 a 48 horas. Para a confirmação diagnóstica das meningites, retira-se um líquido da espinha, denominado líquido cefalorraquidiano, para identificar se há ou não algum patógeno e, se sim, identificá-lo. Em caso de meningite viral, o tratamento é o mesmo feito para as viroses em geral; caso seja meningite bacteriana, o uso de antibióticos específicos para a espécie, administrados via endovenosa, será imprescindível.
A doença chega a matar em cerca de 10% dos casos e atinge 50% quando a infecção alcança a corrente sanguínea e é este um dos motivos da importância do tratamento médico. Febre alta, fortes dores de cabeça, vômitos, rigidez no pescoço, moleza, irritação, fraqueza e manchas vermelhas na pele (que são inicialmente semelhantes a picadas de mosquitos, mas rapidamente aumentam de número e de tamanho, sendo indício de que há uma grande quantidade de bactérias circulando pelo sangue) são alguns dos seus sintomas.
A doença meningocócica tem início repentino e evolução rápida, pode levar ao óbito em menos de 24 a 48 horas. Para a confirmação diagnóstica das meningites, retira-se um líquido da espinha, denominado líquido cefalorraquidiano, para identificar se há ou não algum patógeno e, se sim, identificá-lo. Em caso de meningite viral, o tratamento é o mesmo feito para as viroses em geral; caso seja meningite bacteriana, o uso de antibióticos específicos para a espécie, administrados via endovenosa, será imprescindível.
Geralmente
a incidência da doença é maior em países em desenvolvimento,
especialmente em áreas com grandes aglomerados populacionais. Tal constatação
pode ser justificada pela precariedade dos serviços de saúde e condições de
higiene e pela facilidade maior de propagação em locais fechados ou
aglomerados. Por este último motivo é que, geralmente, a doença é mais
manifestada no inverno – quando tendemos a buscar refúgios em locais mais
fechados para fugirmos do frio.
Para
a meningite, as vacinas mais utilizadas são a bivalente, a
tetravalente e a monovalente, em menores de 2 anos. Entretanto, não existe
ainda vacina para alguns sorotipos da doença.
Evitar
o uso de talheres e copos utilizados por outras pessoas ou mal lavados e
ambientes abafados são formas de se diminuir as chances de adquirir a
doença. Manter o sistema imunológico fortalecido e seguir corretamente as
orientações médicas, caso tenha tido contato com alguém acometido pela doença
são, também, medidas importantes.
E
lembre-se: nunca use remédios sem prescrição médica.
O MINISTÉRIO DA SAÚDE ADVERTE
A automedicação pode ter efeitos indesejados e imprevistos, pois o remédio errado não só não cura como pode piorar a saúde.
A automedicação pode ter efeitos indesejados e imprevistos, pois o remédio errado não só não cura como pode piorar a saúde.
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